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12 de dezembro de 2024 – 17:38

Artigo: ANGÚSTIA E GLORIFICAÇÃO

ANGÚSTIA E GLORIFICAÇÃO

Sem sombras de dúvidas o tempo é o tecido da vida. Elemento inexorável.

Estamos vivendo dias difíceis, mas conduzidos por uma vida estoica, porque no aspecto secular somos impotentes ante os opressores editos e as alianças dos farsantes. Presenciamos inertes a essa crua realidade. Primeiramente ela se manifesta na timocracia mundial alimentada pela insensatez do homem, num processo de erosão e usurpação do teísmo, seguida de um casuística duvidosa.  Finalmente é  coroada pela apostasia da ciência, a qual refelte nas circunscrições das divindades anãs  com feudos políticos colegiados.

A vilania desses deuses gélidos, Titãs do planeta, finitos, mas presunçosos, arrebanha súditos sequazes – naturais e sobrenaturais – cegos, até implicando a morte da genialidade. Nesse contexto de concertação do mal cada respiração é uma dádiva. Por isso, a impiedosa História aponta para outro holocausto, o qual poderá transformar o mundo num pandemônio, talvez num caos. Eis o fruto da insana contenda entre a ética e a  ganância.

Porém, o infalível Tribunal, arcano do Universo, transcendente das eras, já se instalou. Em breve operará a desracionalização e a desnudação da ideologia humana; da retórica nefasta. Será o último ato do drama da nossa existência. Assim, desde logo as trevas se dissipam da mente dos íntegros. A luz do Criador, que conduz às veredas do por vir escatológico, afugenta  os corvos da contaminação, os quais querem se aninhar no alto da nossa cabeça.

Nessa condição podemos vislumbrar a aurora da esperança com os primeiros raios do sol da Justiça. Indubitavelmente será um dia muito alegre, jubiloso e de libertação, em que cairá o jugo da dor; as cadeias da morte serão partidas e o mal será removido. Ainda vivemos o princípio do fim do teatro humano do absurdo, caracterizado pelo pecado e o consequente sofrimento. Entretanto, logo será finalizada a ansiosa expectativa dos santos. Seremos glorificados. Virá o início de um Novo Mundo há muito tempo preparado pelo Criador e almejado pelos humildes de coração. Não esqueçamos que o próprio Jesus assegurou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas” (João 14:2). A partir desse tempo a Terra será plenamente colorida; sem temores. Haverá total harmonia na criação. Estará inundada de amor e de alegria. Eis a antífona eterna. Finalmente reinará a paz infinita.

 

Seneval Viana da Cunha

Articulista

 

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