Patrícia estava grávida de 36 semanas e cinco dias, quando deu entrada no Materno Infantil de Cacoal na segunda-feira(01), após sentir fortes dores na barriga.
Ela nos relatou que quando chegou ao hospital, a médica de plantão fez o toque e a informou que apesar das contrações , ela ainda não estava em trabalho de parto, mas como as dores eram intensas, Patrícia teve que ficar internada recebendo medicação, que segundo ela, era Buscopan, o intuito da médica era que essa medicação sessasse as dores e retardasse o parto.
No sábado(06) pela manhã, Patrícia teve alta apesar de relatar aos médicos que ainda não se sentia muito bem para ir para casa. No mesmo dia em que teve alta, ela começou a ter novas contrações a noite, e a bebê mexia muito na barriga, porém retornou ao Materno infantil no dia seguinte. O médico de plantão realizou o toque, constatando que ela estava com 3cm de dilatação, ao colocar o aparelho para ouvir o coração da bebê, foi notado que não havia batimentos cardíacos, foi quando o médico solicitou uma ultrassom de urgência, a mesma foi realizada, e para o desespero da mãe, a ultrassonografia constatou que realmente a bebê estava sem vida.
Algum tempo depois foi realizada a Cesária para a retirada da Yasmin, a funerária de plantão esteve no local na intensão de sepultar o corpo da recém-nascida no mesmo dia, mas a tia de Patrícia percebeu algumas lesões na cabeça da bebê, e inconformadas por não saberem a real causa da morte, decidiram registrar um boletim de ocorrência na intensão de saberem o que de fato levou yasmim a morte. O boletim só pode ser realizado nessa segunda-feira(08) de manhã, e logo após o registro, imediatamente a polícia Civil pediu para a funerária pegar o corpo no velório que estava acontecendo na igreja, e leva-lo para o legista fazer a autópsia.
Após muitas horas de angústia, finalmente o corpo de Yasmin pode ser sepultado. Agora a família aguarda o resultado da autópsia para saber a causa da morte.
(Danubia Rosa para o Tribuna Popular)