Você já se perguntou como seria sua vida sem as amarras das crenças limitantes? Existe uma linha de estudo terapêutico que discute o conceito do “eu idealizado”. Este é um modelo interno de perfeição que tentamos alcançar, mas que, inevitavelmente, nunca atingiremos. Este “eu idealizado” é construído a partir de padrões de crenças e comportamentos aprendidos, principalmente, na família.
As inúmeras críticas, comparações, punições e recompensas que recebemos ao longo da vida contribuem para a formação desse “eu idealizado”. Segundo a constelação familiar, os comportamentos excluídos de nosso sistema — como os de indivíduos que cometeram crimes ou abandonaram responsabilidades — também influenciam nosso inconsciente. Fugimos desses comportamentos de forma neurótica, criando um ideal de perfeição atrelado a pensamentos de intolerância a determinados comportamentos.
A Construção do “Eu Idealizado”
Desde a infância, somos moldados pelas expectativas e padrões da sociedade e da família. As reprimendas e comparações servem como tijolos na construção desse eu idealizado. Essas interações nos ensinam que devemos ser de uma certa maneira para sermos aceitos e valorizados, o que nos distancia cada vez mais de nossa verdadeira essência.
Além disso, a constelação familiar sugere que os comportamentos excluídos de nossa linhagem familiar também pesam no nosso inconsciente. Por exemplo, se um membro da família foi rejeitado por ter cometido atos considerados inaceitáveis, tendemos a nos distanciar dessas características de maneira exagerada, criando intolerância e perfeccionismo em relação a nós mesmos.
A Realidade do “Aqui e Agora”
É impressionante como frequentemente não reconhecemos que já somos o melhor que podemos ser no momento presente. A sociedade impõe uma infinidade de expectativas: alcançar sucesso financeiro, ter um status social elevado, casar, ter filhos, atender a padrões estéticos, entre outros. Quando não correspondemos a esses padrões, sentimos que estamos falhando. Porém, a verdade é que esses são apenas sistemas de crenças que foram gradualmente implantados em nós, prejudicando nossa autoestima e sanidade.
As crenças limitantes são aquelas ideias que aceitamos como verdadeiras sem questionar, e que restringem nosso potencial e nossas ações. Elas podem se manifestar de várias formas, como o medo de falhar, a sensação de inadequação ou a crença de que não somos merecedores de sucesso ou felicidade. Identificar e desafiar essas crenças é essencial para libertar-se delas.
Uma Proposta de Experiência: Permitir-se Ser Quem Você É
Convido você a experimentar um dia sem ser dominado por essas crenças limitantes. Apenas por 24 horas, permita-se ser quem você é, sem críticas. Não importa se você não conseguiu realizar algo ou se não atende a algum padrão. Apenas por hoje, aceite todas as suas ações, pensamentos e sentimentos sem julgamento.
Essa prática pode ser incrivelmente libertadora. Ao suspender as críticas internas, você começa a se conectar mais profundamente com seu verdadeiro eu. Experimente essa liberdade, mesmo que seja difícil no início, e observe como isso influencia sua percepção de si mesmo e do mundo ao seu redor.
O Caminho da Autocompaixão e Aceitação
Viver sem crenças limitantes é um exercício contínuo de autocompaixão e aceitação. É reconhecer que a perfeição é uma ilusão e que somos valiosos exatamente como somos. As crenças limitantes que carregamos foram implantadas ao longo da vida, mas não precisam definir quem somos ou quem podemos nos tornar.
Ao desafiar essas crenças e permitir-se ser autêntico, você abre caminho para uma vida mais plena e realizada. Comece com pequenos passos, como a experiência de um dia sem autocríticas, e observe as mudanças que isso pode trazer para sua vida. Afinal, o primeiro passo para a verdadeira liberdade é a aceitação de si mesmo.
Se quiser compartilhar como foi sua experiência de um dia sem crenças limitantes, adoraria ouvir! Juntos, podemos descobrir novos caminhos para uma vida mais leve e alegre.
Josiane Donat
Mulher, filha, mãe e Terapeuta
Com formação acadêmica em Administração e experiência corporativa, encontrei minha verdadeira paixão no desenvolvimento humano.
Sou Coach, Consteladora Familiar, entre outros e, acima de tudo, uma mulher com suas próprias dificuldades e conquistas diárias.
Minha missão é guiar outras mulheres rumo a uma vida mais autêntica e alinhada com seus sonhos, trazendo leveza e luz ao seu caminho.