Luiz Albuquerque
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Em 1° de outubro é comemorado o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Para quem não lembra, informo que idosos são pessoas que chegaram à terceira idade, ou seja, à partir dos 60 anos, que contribuíram de uma forma ou de outra para a construção da nossa sociedade, pessoas essas que deveriam ser tratados com respeito, proteção e cuidados, conforme estabelece o nosso tão esquecido Estatuto da Pessoa Idosa.
Agora, deixo o idealismo de lado e vamos para a minha realidade.
Já passei dos 70, ou seja, estou na Terceira Idade (tem quem insista em chamar de “melhor idade”). Ainda assim, ainda não me acostumei com certas coisas comuns à maioria dos idosos. Por exemplo: Puxar conversa. Seja numa fila, num ponto de ônibus ou na espera em um consultório os assuntos não mudam: “tá calor, né?”; “será que chove?”; “a fila não tá andando”; “o ônibus tá demorando, né?”. E por aí vai. Nessas horas agradeço por existir o celular, ao qual me dedico com total interesse e, assim, desestimulo os diálogos.
Gosto de caminhar. Porém, a cada duzentos ou trezentos metros, paro por causa de dores que sinto nas pernas, que aliviam após alguns segundos. Nesses momentos é comum alguém me interpelar, questionando se estou bem, se quero ajuda. Depois de tanto ter que explicar o motivo da parada e, não raro, ouvir longas preleções sobre remédios infalíveis para o meu problema, resolvi dar outra resposta: digo que estou esperando um uber. Pelo menos até agora ninguém quis me ensinar como reduzir o tempo de espera.
E assim vou tocando minha Terceira Idade…
PS: A japonesa Tomiko Itooka é a pessoa viva mais velha do mundo (Guinness World Records). Nascida em 23 de maio de 1908, Tomiko completou 116 em 2024.
Atualmente, ela é a 23ª pessoa mais velha na história já registrada. A pessoa com maior tempo de vida autenticada pelo Guinness foi a francesa Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias. Nasceu em 21 de fevereiro de 1875 e morreu em 4 de agosto de 1977.