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12 de dezembro de 2024 – 14:36

Alex Redano pede ação do Estado contra infestação de lagartas em pastos de Rondônia

Indicação parlamentar foi feita em virtude do problema enfrentado por pecuaristas e produtores rurais na região do Vale do Jamari
Pecuaristas e produtores rurais de Ariquemes e municípios do Vale do Jamari estão enfrentando sérios prejuízos devido à infestação de lagartas que tem devastado as pastagens da região. Preocupado com a situação, o deputado estadual Alex Redano (Republicanos) fez uma indicação ao Governo de Rondônia, solicitando a aquisição de drones e inseticidas para apoiar os produtores no combate à praga.

Alex Redano destacou que, em comparação com outros métodos de pulverização, o uso de drones oferece um excelente custo-benefício, atendendo tanto pequenos quanto grandes produtores. Ele ressaltou que essa tecnologia pode maximizar os benefícios aos pecuaristas e contribuir diretamente para o fortalecimento da economia local.

De acordo com o deputado, os produtores rurais têm relatado perdas significativas, com áreas inteiras de pastagens destruídas. Isso compromete não apenas a alimentação dos rebanhos, mas também impacta diretamente na produção de leite e carne. “O ataque das lagartas afeta a saúde dos animais, que enfrentam a escassez de nutrientes devido à redução da massa verde, prejudicando a produtividade das propriedades”, explicou Alex Redano.

Ele também mencionou que, devido à perda de peso dos animais e à redução da fertilidade das fêmeas, muitos pecuaristas são forçados a investir em produtos químicos para conter a infestação, o que eleva consideravelmente os custos de produção.

Além disso, o deputado alertou sobre os riscos ambientais associados ao uso intensivo de inseticidas, que podem afetar o equilíbrio ecológico e contaminar o solo e a água da região. “Uma solução importante é o uso de drones e inseticidas de forma integrada, o que permite um manejo mais eficiente e sustentável das lavouras.

Os drones, por exemplo, facilitam a detecção de pragas, que são mais visíveis quando atacam a parte aérea das plantas, contribuindo para uma intervenção mais precisa e com menor impacto ambiental”, concluiu o parlamentar.

Fonte: ALE/RO

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