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Dias inesquecíveis na Polônia – E o coração se emociona em muitas pátrias

 

Por Geraldo Gabliel

 

 

WALDECIR MAGAIESK & Cia                               

Foksal 8, 00-366 Warszawa

WARSAW – POLAND (POLÔNIA)

Desde a infância, Geh Latinus percebeu que o mundo não cabia no quintal da Vila Missionária onde ele vivia.  Ali, preparando pipas multicoloridas com os seus colegas da Rua Bento XV, enquanto alinhava as varetas de bambu e recortava papel de seda para armar o quadrado – assim era como ele chamava o papagaio – ou pipa; estava de olho na transmissão do Campeonato Mundial de Futebol – a Copa do Mundo de 1970 – numa TV em preto e branco do seu amigo Jordão que vivia ao lado da casa dele… TV em cores? Ninguém tinha, seria um luxo, só chegaria no Brasil em 19 de fevereiro de 1972, com a transmissão da 12ª Festa da Uva de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, pela Rede Globo.

– Sim, foi na Copa do Mundo de 1970, realizada no México, que nós – o “País do Futebol” fomos campeões, conquistando o nosso terceiro título mundial. A seleção brasileira, comandada por Zagallo, derrotou a Itália por 4 a 1 na final, com um time histórico que incluía craques como Pelé, Jairzinho e Gerson.

Mas, Geh Latinus, o que tudo isso tem a ver com o tema que você propôs para esta crônica: relatos de Magaieski sobre a Polônia? Os polacos sequer foram classificados para a Copa de 70… Aliás, a Polônia nunca foi campeã do mundo de futebol – o seu melhor resultado foram dois terceiros lugares nas edições de 1974 e 1982. E hoje, nem Lewandowski¹ – com toda a sua habilidade com a bola [ou com a Justiça] – levaria o seu time ao pódio…

Calma! – Eu me empolguei… vou lhe contar: ainda que a Televisão de Geh Latinus fosse P&B – tudo branco, preto e cinza – o seu Álbum de Figurinhas da Copa trazia todas as cores, de todas as nações do mundo. E era isso que lhe encantava – foi à partir daí que, pelo simbolismo das cores, pelas falas e narrativas da TV e do Rádio, que aquele menino pegou gosto por tudo que é estrangeiro – tudo que é multicultural. Só mais tarde, recentemente, é que aquele garoto descobriu que existe em nossa língua portuguesa até um termo para classificar o “apego e apreciação a tudo que é estrangeiro – diferente” – a XENOFILIA (contrário de Xenofobia – desapego e até ódio aos estrangeiros – esta palavra você também já conhecia, não é?)

Era como se cada relato, imagem e símbolo lhe trouxesse fatos de um mundo novo – uma história diferente, uma possibilidade de viver de outro jeito… Uma forma de dar um abraço em alguém – ainda que este alguém estivesse do outro lado do Oceano… Essa inquietação o acompanhou até o Paraná, onde sua adolescência e juventude se desenharam entre vizinhos italianos, alemães e polacos — como se dizia com naturalidade e afeto. E foi ali que Geh descobriu que, embora fosse brasileiro, era também estrangeiro entre tantos descendentes de europeus. “Brasileiro” – diziam, como quem nomeia o que é nativo, mas também o que é outro. Hoje sei que meus avós eram portugueses, alguns Sefarditas… e de várias outras descendências europeias.

Gente Polonesa do meu coração

A crônica de hoje é dedicada a esses polacos — não os que aparecem nos guias turísticos ou nos manuais de etiqueta cultural, mas os que conheci com nome, rosto e história. Gente que não cabe em estereótipos, porque transbordam humanidade.

Ziemniczak, por exemplo – jovem colega de trabalho na SEMEC, era daqueles que falavam pouco, mas diziam muito. Tinha uma ética firme, quase esculpida em pedra, e um senso de dever que inspirava respeito.

Samuleski, o vizinho da quitanda – consertava rádios e TVs com a paciência de quem escuta o chiado do mundo e tenta decifrá-lo. Era um homem de gestos simples, mas de sabedoria profunda — sabia que cada aparelho tinha uma alma, e cada cliente, uma urgência.

Otowiski, uma jovem colega de classe que “falava na Rádio” – tinha a voz delicada e, coração de seda. Era comunicadora nata, dessas que transformam o cotidiano em notícia e a notícia em poesia – que trazia consolo ao coração aflito. Obs.: Foi ela que mandou o recado para a família Magalhães: – “Gehzin comeu um pão bolorado, passou mal, veio para o hospital… agora? – medicado, passa bem. Não se preocupe Dona Guemina! O seu filho está salvo!”

Jacoboski, o comerciante que comprava o cereal que a família produzia – nossas commodities daqueles dias… mais que clientes — éramos parceiros de negócio. Com ele, Geh aprendeu que o comércio também é troca de confiança, e que o sustento da terra pode virar sustento da alma – e alimenta o mundo. “Viver o Agro é viver saudável!”

E há ainda, Tomkelski, companheiro de semeadura — não de grãos, mas de livros. No Acre, juntos, plantaram ideias, espalharam páginas, cultivaram leitores – uma seara de Fé. Era um polaco de espírito livre, que acreditava que a leitura podia mudar destinos – desde aqui, até a Eternidade.

Mas é com a família Magaieski que Geh guarda uma memória mais detalhada, mais terna. Gente de fé, de simpatia, de acolhimento. Com eles, aprendeu que hospitalidade não é apenas abrir a porta — é abrir o coração. Que tradição não é rigidez — é raiz. E que a fé, quando compartilhada, vira ponte entre mundos.” Com a sua presença, e companhia, quebravam a monotonia da minha solitude naquele quartinho da paróquia…” em College Park – Maryland.

A Família Magaieski: Waldecir – o pai, Nívea – a mãe, Rubens – filho mais velho, e Anna – a Caçula de 14 anos – ela, a menina, é que vai nos contar algumas curiosidades da Polônia após voltar de um intercâmbio cultural em Varsóvia. Ainda que todos tenham nascido no Brasil, eles têm, evidentemente, o DNA da Polônia – do pai; da Alemanha – da mãe; do Brasil – por natureza; e dos EUA – por simbiose – América – onde vivem por estes dias. Já pensou na ação dos seus neurônios e de sua cadeia de DNA com este mix étnico instantâneo e permanente?

Anna Magaieski, em viagem cultural, vai conhecer a Polônia – faz planos para um intercâmbio estudantil em breve no país de seus avós paternos… e, é de lá, que nos conta, nas palavras de seu pai, todas as curiosidades e estranhezas que a impressionou na terra dos polacos. Vejamos!

Acredite no que vê e ouve: Adolescente é gente sincera!

Ao visitar a Polônia, Anna se deparou com regras e costumes diferentes. O silêncio nas ruas, o aperto de mão formal, a reserva com estranhos. Mas nada disso lhe pareceu desagradável — apenas distinto. Porque, para quem cresceu entre múltiplos “viveres”, a diferença não é obstáculo, é convite.

Sim, há normas para andar de bicicleta, há rigidez no transporte público, há protocolos sociais que pedem menos toque e mais tempo. Mas tudo isso faz parte de um tecido cultural que tem suas razões, suas dores, suas histórias. E Geh, que sempre buscou entender antes de julgar, sabe que cada costume carrega uma memória coletiva — e que respeitá-la é também forma de amar.

Observou que no Brasil, sorrimos fácil, abraçamos rápido, improvisamos com maestria. Enquanto isso, na Polônia, o sorriso vem depois, o abraço é conquista, e o improviso dá lugar ao planejamento. Nenhuma de tais atitudes é melhor ou pior — são apenas modos distintos de ser e viver o/no seu mundo eslavo.

E o que Anna nos conta sobre personalidades polonesas de ontem, e de hoje?

Nicolau Copérnico, um matemático e astrônomo que criou a Heliocêntrica do Sistema Solar. Foi também cónego da Igreja Católica, governador e administrador, jurista e médico;

– Marie Curie, uma cientista que descobriu e isolou os elementos químicos, o polônio e o rádio, junto com Pierre Curie. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física e a primeira mulher a lecionar na Sorbonne;

– Frédéric François Chopin, um dos maiores compositores e pianistas da história da humanidade. Era filho de pai francês e de mãe polonesa. Nascido em Żelazowa Wola, uma pequena aldeia próxima a Varsóvia;

Karol Józef Wojtyła – o Papa João Paulo II, o papa mais queridos e admirado da Igreja Católica. Conhecido como o “papa polonês“, sobreviveu a um atentado em 13 de maio de 1981 – uma tentativa de assassinato – na Praça de São Pedro, no Vaticano, perpetrada pelo terrorista turco Mehmet Ali Ağca. O Papa atribuiu a sua sobrevivência à Virgem de Fátima e perdoou o seu agressor de etnia árabe.

… enquanto isso, aqui na Terra de Cabral: um “entre parêntesis”.

(Geh Latinus, relembra os noticiários da Mídia em sua adolescência no Paraná; faz uma moção de aplauso a Lech Wałęsa que liderou as greves em 1980 que levaram à fundação de um sindicato. Após a introdução da lei marcial e prisão de Wałęsa, o Solidarność venceu as eleições semi-livres de 1989, contribuindo para a queda do comunismo na Polônia. – Não gosto de sindicatos, mas o Solidarność teve o meu apoio porque combatia as ideias marxistas dos comunistas).

Tendo aprendido com os polacos do Paraná  e com os futuros polacos Magaieski  da Polônia, Geh sabe que a verdadeira viagem não é aquela que nos leva a outro país, mas aquela que nos leva a outro olhar. Que nos ensina a ver o outro como ele é — e não como gostaríamos que fosse.

Hoje, ao escrever esta crônica, Geh não fala apenas como viajante, mas como semeador. Semeador de memórias, de encontros, de pontes. E aos polacos — de ontem, de hoje, de sempre — ele dedica este texto com gratidão. Porque foram eles que lhe ensinaram que a cultura não é barreira, é caminho. Que a fé pode ser compartilhada mesmo entre línguas diferentes. Que o rádio pode unir vozes. Que o comércio pode unir famílias, e trazer ciência e saúde aos vizinhos de todo o mundo. Que o conserto de uma TV pode ser também o conserto de uma amizade.

E que, no fim das contas, somos todos estrangeiros em algum lugar — mas podemos ser acolhidos em qualquer parte, desde que haja respeito, curiosidade e afeto.

Dziękuję, Aniu  – Obrigado Anna…

Cacoal, RO 23 de agosto de 2025.

(Em dias de greve na Educação)

DANDO LINHA NA PIPA!

¹P.S.: Quando cito Lewandowski, não me refiro a nenhum juiz ou ministro, nem sequer me lembrei de Magnitski  Act, ou qualquer coisa do tipo, sanção internacional…

https://www.alphacidadania.com/post/curiosidades-sobre-a-pol%C3%B4nia Acesso em 24 de agosto de 2025 (para saber mais sobre a Polônia e sua cultura eslava)

 





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