Nutrição e mente: alimentos regionais ajudam na prevenção de ansiedade e depressão

Da Redação (com informações da Assessoria) – Do açaí ao tambaqui: alimentos da Amazônia aliados à saúde mental no Setembro Amarelo. Frutas, castanhas e peixes típicos da região Norte podem contribuir para prevenir transtornos como ansiedade e depressão

O Setembro Amarelo reforça a importância da prevenção do suicídio e do cuidado com a saúde mental. Além do acompanhamento psicológico e do uso de medicamentos quando necessário, a alimentação equilibrada surge como um recurso complementar para o bem-estar emocional.

Para a nutróloga Delma Neves, professora na Afya Educação Médica Porto Velho, a dieta influencia diretamente o funcionamento do cérebro. “Alimentos saudáveis ajudam a equilibrar neurotransmissores, fortalecer a microbiota intestinal, reduzir inflamações e manter a energia corporal estável, fortalecendo a mente. Uma alimentação inadequada provoca justamente o contrário: inflamações, carências nutricionais e maior vulnerabilidade a ansiedade e depressão”, afirma.

Entre os produtos típicos da Amazônia que favorecem a saúde mental estão o açaí, buriti, camu-camu, castanha-do-pará, cupuaçu, guaraná, jambu e peixes como tambaqui, pirarucu e tucunaré. Cada alimento traz nutrientes específicos que auxiliam na proteção do cérebro e na regulação do humor.

“O açaí contém antocianinas, antioxidantes que preservam os neurônios. A castanha-do-pará é rica em selênio, essencial para o equilíbrio emocional. Já os peixes amazônicos, fonte de ômega 3, promovem plasticidade neuronal e reduzem o risco de depressão”, detalha Delma.

A especialista recomenda o consumo regular e equilibrado desses alimentos. “Duas castanhas-do-pará por dia e peixes amazônicos três vezes por semana, preparados de maneira saudável, já fazem diferença. Frutas como camu-camu e cupuaçu podem ser consumidas em sucos ou sobremesas, evitando excesso de açúcar”, orienta.

Delma alerta ainda sobre o uso de versões industrializadas, que podem comprometer os efeitos positivos. “Nenhum alimento isolado muda o humor sozinho. O segredo está no equilíbrio. Produtos ultraprocessados, como açaí com xarope, refrigerantes de guaraná ou doces com gordura trans, anulam os benefícios. O ideal é optar por preparações tradicionais e nutritivas”, ressalta.

Embora a inclusão desses alimentos seja benéfica, ela não substitui acompanhamento médico ou psicológico, mas atua como reforço no cuidado com a mente. “Os nutrientes auxiliam na prevenção e no tratamento de transtornos, mas sempre em conjunto com terapias e medicação quando indicadas”, conclui a nutróloga.

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