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12 de dezembro de 2024 – 16:35

COLUNA PAPUDISKINA: A jornada de Sete de Setembro e a ponte sobre o desfiladeiro que nos aponta o rumo da esperança

Papudiskina300Tivemos de tudo esta semana, desde manifestações grandiosas, com bandeiras verde e amarelas, até manifestações do Ele Não, de um grupo envergonhado que, no dia dedicado à rememorarmos a nossa independência, impunham, predominantemente bandeiras vermelhas, que os ligava a regimes totalitários e opressores como os de Cuba, Coreia do Norte, e outras nações que são escórias da humanidade.

A grande mídia se esforçou por transformar uma grandiosa e multitudinária manifestação democrática em algo sem importância, a quem rotulava como antidemocrática, mas sem conseguir convencer aos brasileiros de que escrevia algo coerente. Não se viu, nessas manifestações verde-e-amarela, graves cenas de violência ou depredação. Pode até ter havido aqui ou ali, alguém mais exaltado que empurrou uma grade, tentou alguma passagem forçada, mas algo bem soft em comparação às manifestações promovidas pelas esquerdas, que fazem bloqueio, queimam pneus, depredam prédios públicos, invadem fazendas e alguns até espancam caseiros, como vimos em várias ocasiões. Mesmo assim, talvez seja exagero dizer que toda a manifestações de esquerdistas sejam violentas. Muitas não são, apesar de alguns mais exaltados. Não podemos generalizar nem para um lado e nem para o outro.

O curioso é que a grande imprensa, magoada com Bolsonaro porque viu minguar verbas publicitárias, age com uma raiva que cega seus argumentos. Não há razão alguma para rotular governistas como antidemocráticos e os que se manifestam contra o governo como democratas. Não há lógica nesses ataques ferozes e desleais com a população brasileira que anseia por informações coerentes, que retratem os fatos, mas de maneira equilibrada e sensata.

A respeito daquilo que agora chamam de recuo de Bolsonaro, isso não é uma verdade absoluta. Ele pode ter frustrado muitos de seus apoiadores, mas, quem colocou a cabeça para esfriar, percebe que o presidente colocou sua popularidade abaixo dos interesses de gestão e da nação, para estender uma ponte sobre o precipício, que pode até os assustar com solavancos, mas lhes permitirá atravessá-la e chegarem, ao outro lado, com esperança de dias melhores.

Os apoiadores de Bolsonaro estão tristes, em certa medida, por achar que ele se dobrou um pouco às pressões do sistema. O que os conforta e os resigna, porém, é que os esquerdistas e defensores da terceira via estão frustrados porque sabem que Bolsonaro ganha fôlego e é questão de tempo para reagrupar aos seus valorosos apoiadores. Não adianta os que são contra Bolsonaro chamar seus apoiadores de gado, pois eles não vão ceder um milímetro de suas convicções para aderir às duas outras vias que se lhe apresentam. Bolsonaro foi, é e continuará sendo a única e primeira via para milhões de brasileiros.

Deve ser muito ruim para os estrategistas do PT e das esquerdas, que apostavam na desmoralização de Bolsonaro nessa jornada de Sete de Setembro, ter visto milhões de brasileiros indo às ruas defender não o político Bolsonaro, mas o Bolsonarismo que é algo que perpassa ao atual presidente. Essa gente (que apoia o atual presidente) não o vê como o maior dos estadistas, mas tampouco o Lula seria.

Se o Bolsonaro é uma ponte construída com cipós flexíveis, cujos balanços abruptos e solavancos assustam aos seus apoiadores, ele pelo menos representa a esperança de chegarem ao outro lado do precipício, onde encontrarão um país melhor, livre de uma esquerda cujos líderes parecem mais preocupados em defender regimes déspotas do que a democracia, o que mostra que, em essência, também flertam com a tirania contra todos os que não se curvam à sua ideologia anti-Deus, anti-Pátria e contra os valores nos quais a maioria da população brasileira acredita.

Os brasileiros não querem um partido que, antes mesmo de seu retorno ao poder, brada aos quatro cantos que quer, ao voltar, implantar a censura à mídia e à internet, coisa que não conseguiu em seus mandatos anteriores, mas que poderão conseguir com um parlamento repleto de políticos que parecem fortemente intimidados pelo STF.

Aparentemente, basta que o Supremo, eventualmente cooptado pelo governo de esquerda, intimide o parlamento, como fez na questão do pedido de impeachment de alguns de seus ministros, que o PT terá livre o caminho para fazer o que quiser.

Os senadores, em sua maioria, estão indignados com o protagonismo do STF em legislar e até fazer as vezes de Executivo, sem ter poder para tal. Se estão indignados, qual a razão para nem ao menos votarem o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, após ele violar a Constituição tão flagrantemente? A resposta parece óbvia. Parece que foram intimidados, não sabemos por quais razões, embora suspeitemos.

O PT tem sede de vingança contra essa grande imprensa porque ela conseguiu quem pudesse, em nome dela, botar o ex-presidente Lula na cadeia. O que causa estranheza é que essa mesma mídia, odiada pelo PT, tenha procurado o caminho inverso.

Parece que essa imprensa, cega de ódio por Bolsonaro, joga pesado contra ele com a esperança de que uma terceira via seja algo viável, mas mesmo que não seja, eles parecem apostar de novo no Lula achando que dessa vez ele e o PT ficarão só nas ameaças de amordaçar a imprensa. Não, meus amigos, o PT quer, de verdade, suprimir as liberdades dos brasileiros. Essa grande imprensa, se fizer o jogo direitinho, pode até ter algumas regalias, mas sem o que há de mais precioso para os verdadeiros jornalistas, que é o direito de expressar suas opiniões. Estamos, todos nós, brasileiros, perplexos com a canalhice da grande imprensa, especialmente a Folha de São Paulo, porque o que ela escreve contra o Bolsonaro já seria suficiente para o fechamento de seu jornal e site, se tivéssemos um governo do PT colocando em prática o seu sonho de regular a mídia e a internet no Brasil.

Daniel Oliveira da Paixão
O Texto representa a opinião do autor e pode não representar necessariamente a opinião deste veículo de comunicação. Os artigos são publicados com o objetivo de dar à sociedade o direito de confrontar os diferentes pontos de vistas às suas próprias convicções.

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