Nas duas noites de apresentações, cada boi teve 2h30 para exibir os espetáculos na arena, trazendo o melhor da cultura popular rondoniense. No primeiro dia, o Boi Malhadinho abordou o tema “Tekohá: Esse Chão é Nossa Essência”, exaltando a ancestralidade indígena da região e destacando a conexão dos povos originários com o território. Já o Boi Flor do Campo trouxe o tema “Terra de um Povo Mestiço”, honrando as raízes negras, indígenas e caboclas, que compõem a essência cultural de Rondônia.
No segundo dia, os temas continuaram a emocionar o público. O Boi Flor do Campo apresentou o subtema “A Arte como Resiliência”, simbolizando a força e perseverança do povo na superação das adversidades. Por sua vez, o campeão desta edição, Boi Malhadinho, celebrou a vida e resistência dos povos indígenas, levando à arena a emocionante “Lenda do Pirarucu”, que narra a transformação de um jovem indígena egoísta e cruel em um peixe gigante, como castigo e ensinamento.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a relevância do festival para o estado. “O Duelo na Fronteira é mais do que uma competição; é um patrimônio cultural de Rondônia. Parabéns às agremiações pela dedicação e espetáculo que nos proporcionaram. Eventos como este mostram a força da cultura e o talento do povo.”
REFERÊNCIA CULTURAL
O titular da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Júnior Lopes, destacou a grandiosidade do evento. “O festival folclórico de Guajará-Mirim é um exemplo de como a cultura pode unir comunidades e promover o estado em âmbito nacional. Parabenizo ao Boi Malhadinho pelo título e o Boi Flor do Campo pelo brilhantismo nas apresentações. Rondônia segue como referência na valorização do folclore.”
O Duelo na Fronteira é reconhecido como uma das maiores manifestações culturais da região Norte, como também, uma oportunidade de celebrar as tradições que tornam Rondônia um estado único. O governo reafirma o empenho em apoiar e promover iniciativas culturais que fortalecem a identidade rondoniense.