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Coluna ESPAÇO ABERTO – O espetáculo da morte e a banalização da barbárie no Rio de Janeiro

Confira as notícias do dia, por Cícero Moura

CIDADE MARAVILHOSA

oto: Reprodução / Inteligência Artificial

O Rio de Janeiro mais uma vez foi palco de uma operação policial que terminou em um banho de sangue.

SHOW
E, como de costume, transformou corpos em manchetes e imagens em espetáculo.

SHOW 2
A exposição midiática dos mortos após o confronto entre a polícia e o Comando Vermelho escancara um problema que ultrapassa a segurança pública.

CONSTATAÇÃO

Foto: Reprodução / Redes Sociais

Trata-se da normalização da violência como demonstração de poder e da morte como troféu da eficácia estatal.

CONSTITUCIONAL
É inegável que o Estado tem o dever de combater o crime organizado e restabelecer a ordem, especialmente em regiões dominadas por facções e milícias.

LIMITE
Mas há limites éticos e civilizatórios que não podem ser ignorados. Expor corpos ensanguentados em horário nobre, em capas de jornais e redes sociais, não apenas fere a dignidade das vítimas.

LIMITE 2
Sejam criminosos ou inocentes — como também coloca em risco toda a sociedade, ao estimular um ciclo de ódio e retaliação. A lógica do “bandido bom é bandido morto” não constrói segurança pública.

POPULISTA
Alimenta o populismo penal, anestesia a empatia e legitima a barbárie.

DESVIRTUADO
Enquanto o discurso punitivista ganha aplausos, o verdadeiro combate ao crime — aquele que passa por inteligência, investigação e desmonte das estruturas financeiras que sustentam o tráfico e as milícias — continua sendo deixado de lado.

GUERRA
Hoje, é público e notório que o Rio de Janeiro vive uma guerra com múltiplos exércitos. Facções criminosas, milicianos e, lamentavelmente, policiais corruptos.

COMBINAÇÃO
Essa mistura tóxica cria um ambiente onde a fronteira entre o legal e o ilegal se dissolve, e onde a morte passa a ser um instrumento de demonstração de poder, não de justiça.

CIDADÃO
A sociedade, por sua vez, é duplamente vítima: primeiro, da violência que explode nas favelas e se espalha pelas cidades.

CIDADÃO 2
Depois, da manipulação midiática que transforma tragédias em espetáculo. Quando corpos são exibidos como troféus de uma operação “bem-sucedida”, o que se celebra não é a vitória da lei, mas a falência do Estado.

FOCO DA SEGURANÇA
É preciso resgatar o sentido humano da segurança pública. Uma polícia que mata para mostrar serviço, um governo que comemora baixas e uma imprensa que exibe cadáveres não estão combatendo o crime.

CONTRIBUINDO
Estão colaborando com ele, ainda que de forma indireta, ao naturalizar a violência e enfraquecer as instituições.

PROTEÇÃO
Enquanto os verdadeiros líderes do crime — os que lavam dinheiro, os que financiam armas, os que têm acesso aos gabinetes e às licitações — continuarem intocados, nada mudará.

REALIDADE
A guerra continuará sendo travada nas vielas, e o sangue seguirá escorrendo nas telas e nas calçadas do Rio.

INÍCIO
A luta contra o crime organizado deve começar onde ele realmente vive: nas estruturas de poder, na economia paralela que o sustenta e na corrupção que o protege.

MESMO ROTEIRO
Do contrário, continuaremos assistindo ao mesmo espetáculo macabro — e aplaudindo a própria degradação.

OPINIÃO
O que se viu no Rio de Janeiro não é nada diferente da história contada nas telas de cinema há quase 20 anos pelo filme Tropa de Elite, lançado em outubro de 2007.

OPINIÃO 2
Se alguém sabe o que mudou na polícia, milicias, corrupção, tráfico de drogas e armas de lá para cá, me conte, eu desconheço qualquer novidade nesse sentido.

FAXINA
A declaração da vereadora Sofia Andrade, que classificou a recente operação policial no Rio de Janeiro não como uma chacina, mas como uma faxina, revela o tamanho do abismo entre o discurso extremista e a compreensão mínima de humanidade.

Foto: Reprodução / Inteligência Artificial

SEM RUMO
Quando uma representante do povo reduz vidas perdidas a simples poeira a ser varrida, não é apenas a linguagem que se corrompe — é o sentido do próprio Estado de Direito.

OLHO POR OLHO
Sofia, assumidamente extremista de direita, afirmou em vídeo que “a polícia agiu na mais perfeita ordem legal”, reagindo às ameaças de criminosos “que usavam roupas camufladas”.

IMAGEM
Segundo ela, as roupas foram “tiradas para dar um tom de injustiça aos bandidos”. O problema não está em defender a lei — está em transformar a morte em espetáculo e a violência em sinônimo de limpeza social.

OPINIÃO
No Brasil, a palavra faxina virou sinônimo de morte quando deveria significar mudança.

OPINIÃO 2
Enquanto alguns políticos continuam varrendo vidas, o que o país realmente precisa é varrer o cinismo, o ódio e a hipocrisia do poder.

OPINIÃO 3
Porque a verdadeira limpeza começa onde termina a conveniência — e onde ainda resta um mínimo de vergonha.

FRASE
Quando a sociedade escolhe o olho por olho, todos acabam cegos — inclusive a razão.





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