Com a pandemia assustando a cada dia com cepas diferentes, infectando pessoas em diversos municípios de Rondônia, muitos prefeitos frouxaram as redes em suas cidades, com o aval de outros agentes públicos que poderiam interferir e, barrar a enxurrada de shows previstas para o final do ano. O momento requer mais reflexão por partes de todos, principalmente dos agentes públicos, que em vez de apertar o cerco e dizer não, pelo contrário, estão corroborando de forma acintosa com as festas de aglomerações, colocando em risco vidas humanas dado a sua velocidade em proliferar e afetar as pessoas de modo geral. Com centenas de profissionais da área médica dispensados de suas funções há meses atrás, com argumentos de que a situação já estaria sobre controle, agora, a nova onda chamada de Ômicron, deve adentrar no Brasil, com velocidade de um furacão dentro desses trinta dias, com a entrada de turistas para curtirem o carnaval.
Coniventes
O Governo do Estado, por sua vez, assiste tudo de camarote e não entra em ação com suas prerrogativas, fazendo decreto proibindo totalmente essa escalada de shows que atrai multidões de inconsequentes, em sua maioria jovens que não raciocinam que os pais são as primeiras vítimas desse maldito vírus. O STF, essa casa de assombração que legisla cotidianamente as ações do Governo Federal, também se omite em ficar calado e não tomar posições duras, porém corretas, para impedir o aumento de festas a nível estadual e municipal. A partir de janeiro do ano que vem, sem dúvida a conta vai chegar altíssima, centenas de infectados e outras dezenas de óbitos, sem falar que afeta mais uma vez o contribuinte, que, em falta de UTIs, uma vez que já desarmaram as estruturas de campanha e dos hospitais regionais também, vai sobrar o fretamento de aeronaves para levar pacientes em estado final, para outros Estados da federação. Somos sabedores que a classe artística, foi bastante sofredora no período de pandemia, mas, não podemos relaxar contratando shows, onde eles levarão montantes consideráveis de dinheiro e, sobra para nós o vexame e a agonia causada pelo espetáculo e a falta de sensibilidade de todos que contribuem para a escalada da doença.
Situação caótica
No passado próximo era normal instituições financeiras, em épocas natalinas fazer campanhas de arrecadação para doar as pessoas carentes do município, onde geralmente era visto muitos produtos armazenados, para servir aos nossos irmãos menos favorecidos. Atitudes como aquela do passado, deveria ter entrado em ação nesse momento de pandemia, onde a falta de alimentos nos lares de milhares de pessoas é uma realidade em nossa cidade. Todos nós temos que rever e fazermos esse gesto de solidadriedae, principalmente visitando bairros da periferia e constatarmos in loco, as condições de vida dessas pessoas que estão sem trabalho há muito tempo. Além das ações do poder público, nós também poderemos fazer essa cruzada da benevolência, onde muitos lares possuem crianças que não tem se quer, uma colher de sal ou açúcar, imaginem outros itens.
Reservado
Em comentário feito na coluna sobre o medo de os funcionários públicos municipais, estarem com receio de não receberem o décimo terceiro, em tempo hábil, o próprio prefeito Aldo Júlio, entrou em contato com a coluna, confirmando que o dinheiro já está separado para fazer o faz me rir dos servidores públicos. Com essa verba tão aguardada pelos trabalhadores públicos do município, vão injetar na economia da capital da Zona da Mata, uma boa quantia em dinheiro nas compras natalinas, melhorando sobremaneira a vida dos empresários e comerciantes de modo geral, recuperando um pouco os quase dois anos de desgaste nesse período de pandemia, tão angustiante para a classe, que teve que demitir e até fechar seus estabelecimentos comerciais.
Holofotes apagado
O professor Vinicius Miguel, uma das revelações das eleições de 2018 como candidato a governador, quando em certa oportunidade até liderou o processo eleitoral daquela eleição, juntamente o seu candidato a vice-governador, o ex-vereador Jaime kalb, de Rolim de Moura. Não se elegeu, mas deixou muitas expectativas para futuras campanhas políticas, entretanto, dois anos depois com sua candidatura para prefeito de Porto Velho, sua campanha retrocedeu, não obtendo a mesma desenvoltura alcançada na eleição, para governador do Estado. Hoje Vinicius Miguel, ocupa uma excelente pasta da administração do prefeito Hildon Chaves, mas até agora não se vê cogitação nenhuma qual cargo irá pleitear em 2022. O que se observa é que a primeira dama de Porto Velho, Ieda Chaves, deverá ser candidata a deputada federal, considerada como uma provável deputada eleita, dado ao seu brilhante trabalho frente a comunidade portovelhense, assim, sobrará apenas para Vinicius Miguel, uma candidatura para estadual ou a disputadíssima vaga para o Senado Federal, entre Bagatolli, Expedito Júnior, Jaqueline e Léo Moraes.
Olhos abertos
Ano que vem, em decorrência da corrida eleitoral majoritária, Rolim de Moura, terá um grande leque de emendas liberadas a nível estadual e principalmente federal. O prefeito Aldo Júlio, vai ter que desdobrar bastante para agilizar as licitações e tocar as obras de forma ininterruptas, até porquê, Rolim de Moura, sempre é vítima de obras inacabadas aos longos dos anos e, até devolução de recursos públicos por falta de capacidade dos gestores. Em virtude do grande número de obras a serem licitadas, muitas empresas estão de olho nessa onda licitatória, onde muitos desses empresários já são “figurinhas” carimbadas da região que podem causar empecilho para que as obras fluem. Na verdade, já se comenta que esses empresários já estão atentos para quaisquer situações embaraçosas no quesito licitação, principalmente pessoas convocadas fora do município para gerenciar essa questão. O correto para evitar certos direcionamentos ou facilitações em concorrências públicas, o município convocar um observador do Ministério Público, para assegurar a legitimidade do processo licitatório.
Baixa procura
Tempos atrás, o termômetro do movimento de final do ano era a rodoviária, onde podíamos observar o pátio da rodoviária lotado de ônibus extras para diversas localidades e, dezenas de passageiros se espremendo para buscar um assento em sua marinete. Os táxis também não paravam fazendo trechos Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Cacoal, Alta Floresta e outras localidades do eixo da 429, sentido Costa Marques. Antes da pandemia, já estava bastante frágil a movimentação na rodoviária em épocas anteriores, mas, agora a coisa ficou mais difícil e quase ninguém é visto no espaço de embarque, demonstrando assim a fragilidade da economia, onde é notório diagnosticar que o padrão financeiro dos rondonienses anda combalido, não tendo recursos para deslocar em uma data tão sublime que é o natal, que antes as famílias eram dados como certa a visita de família para a ceia de natal e a tão comemorada virada de ano, entre parentes.
Arrufado
Discurso inflamável do vereador Eliomar Monteiro, do distrito de Nova Estrela (Jabuti), na semana passada, alertando à administração do prefeito Aldo Júlio, sobre o estado crítico de algumas localidades do distrito, que inclusive já ocorreu acidentes com veículos da localidade. O vereador Eliomar Monteiro, garantiu em seu discurso que já tinha pedido as melhorias do distrito por diversas oportunidades, todavia, não foram ouvidos os seus pleitos através da administração, principalmente da Semosp, responsável pela limpeza e outras benfeitorias das linhas aos arredores da vila. O vereador que obteve quase quinhentos votos nessa última eleição, era um defensor da administração em quase todos quesitos, fato, que deve muar doravante por não ser bem recepcionado em suas reivindicações. Pessoas próximas ao vereador, alegam que no distrito quem manda é o vice-prefeito Alcides e o administrador Cristiano, inclusive, apontam que até nas inaugurações o vereador Eliomar Monteiro, (PSD), é carta fora do baralho, os defensores do vereador, até atiçam para que Eliomar, mantenha distância da administração já que o vice Alcides Rosa, tem voz no palácio senador Olavo Pires, e Monteiro, palácio Governador Jorge Teixeira.
