Abre o jogo
Na coluna anterior, foi abordado como ficaria a situação do prefeito Aldo Júlio, diante das pré-candidaturas a reeleição dos deputados Expedito Neto e Lúcio Mosquini, esse último pertencente ao quadro emedebista do qual o prefeito foi eleito em duas oportunidades, sendo que a primeiro foi para vereador e, no entra e sai de prefeitos da época, também ocupou o palácio senador Olavo Pires, de forma temporária. Apesar de o prefeito já ter afirmado num encontro político, que sempre recebe guarida na residência do deputado jaruense em Brasília, o que se observou na convenção do (PSD), foi a presença maciça do quadro de secretários do município de Rolim de Moura, o que demonstra sem dúvidas, que o prefeito deve caminhar politicamente com Expedito Neto.
Jogo aberto
Pensando bem, o alcaide rolimourense contou com um alívio nesse quesito quanto a bancada federal rondoniense, visto, que, as deputadas federais, Mariana Carvalho, Jaqueline Cassol e o deputado Léo Moraes, não serão problemas para ele, em se tratando de Câmara Federal, uma vez que ambos estão concorrendo a cargos majoritários como Senado e Governo. O chefe da cadeira número um do palácio senador Olavo Pires, terá árdua missão de costurar várias nuances políticas, principalmente com as pretensões de Jaqueline e Expedito Júnior, que vislumbram a casa maior em Brasília, sem falar da entrada de Ivo Cassol, como pretenso candidato a governador de Rondônia, causando um verdadeiro reboliço na política rondoniense, visto como o nome que disputará o segundo turno das eleições.
Cidade politizada
Como diz o meme que circula nas redes sociais, “tem que ter as manhas e caso contrário vai precisar ter a orientação de um profissional”. Rolim de Moura, sempre foi uma cidade difícil quando o assunto é abordagem e convivência política, basta analisarmos os últimos acontecimentos nos últimos oito dias, quando praticamente os chamados veteranos da política, onde um era dado como inelegível e o outro, dando entrevistas em meios de comunicação se despedindo de quaisquer candidaturas, eis, que as nuvens de “Magalhães Pinto”, ressurgem totalmente descobertas e a possibilidade de retirar as palavras antes proferidas. Rolim de Moura, na verdade é diferente das demais cidade nas questões políticas, a capital da Zona da Mata, respira política “vinte e cinco horas por dia”, não é à toa que há mais de cinco anos existe um grupo de redes sociais, cuja denominação é Eleições Rondônia, acredito que é o mais polêmico do Estado, onde políticos de variados naipes participam, às vezes as discussões chegam até as duas horas da manhã e, as cinco começa tudo de novo.
Tudo mudou
A campanha política em Rondônia, começou a se mexer no tabuleiro após a convenção do partido progressista com a volta do nome do ex-governador Ivo Cassol Cassol, no cenário estadual. Todos os candidatos ao cargo de governador, já sabiam que a presença de Ivo Cassol, mudaria drasticamente o rumo da campanha para Governo do Estado, e o pensamento dos seus confrontantes já imaginavam essa situação, ainda que através de um remédio constitucional, que lhe assegura disputar o pleito juntamente com os demais inscritos para o palácio Rio Madeira. O nome de Cassol, continua ecoando em todo quadrante do Estado, principalmente no interior onde deixou sua marca em construções de estradas, pontes, galerias e outras edificações. Se for eleito governador vai cravar sua marca em Rondônia, pela terceira vez como governador do Estado e, com amplas condições de atingir até mesmo o quarto mandato no processo de reeleição.
Interior vencendo
Depois de vinte e oito anos sem eleger governador de Rondônia, o coronel Marcos Rocha, acabou com o tabu se elegendo governador oriundo da capital portovelhense. Na época do ex-governador Gerônimo Santana e Osvaldo Piana, não tinha direito à reeleição só existindo a partir de 98, quando Valdir Raupp, não conseguiu se reeleger, o mesmo acontecendo com Abreu Bianco. Ivo Cassol e Confúcio Moura, foram os únicos que conseguiram se reeleger dando continuidade aos mandatos. Se por ventura o coronel conseguir a reeleição, será, portanto, o terceiro governador de Rondônia a fazer tal proeza. Desde 86, ano da primeira eleição consagrada pelo regime democrático, os candidatos aos cargos majoritários, governador e senador, o interior tem demonstrado sua força e batido de longe os candidatos da capital.
Pegando fogo
Se as candidaturas ao Governo de Rondônia, estão quase todas balizadas dadas as expressões dos pré-candidatos, que já estão aptos para travarem a batalha assim que a Justiça Eleitoral, dá o sinal, o mesmo também podemos dizer dos nomes que pretendem a única cadeira a disposição no Senado Federal, nessas eleições. Mariana, Jaqueline, Bagatolli, são os nomes que vem mantendo com firmeza suas candidaturas, entrando na briga também o senador Acir Gurgacz, enquanto Expedito Júnior, tido como um nome forte para a vaga, chegou a declarar nos meios de comunicação que não seria candidato, iria cuidar dos negócios, pescar e fazer a função de cuidador, ficar mais próximo do seu grande presente que é a neta, filha do deputado federal, Expedito Neto. Embora corre divulgações nas redes sociais, inclusive de amigos próximos como o médico veterinário Chico Melo e outros, de que Júnior, vai voltar atrás em sua decisão e vai lançar seu nome para o Senado, seus seguidores e simpatizantes estão aguardando seu posicionamento, vamos aguardar. Como a coluna já abordou em outras oportunidades, que conversa de políticos nem sempre tem validade, faz um combinado no almoço mas, na hora da sobremesa suspende tudo que falou, assim vai vigorando o conhecido dito popular
Problemas caseiro
Nos últimos meses o ex-senador Expedito Júnior, vem passando por alguns perrengues políticos, o que vem ocasionando sucessivos desconfortos em suas articulações todas atreladas aos seus maiores aliados políticos. Com a falta de postura por parte do senador Marcos Rogério, sobre o apoio a Expedito e o afastamento do prefeito Hildon Chaves, aderindo de mala e cuia ao projeto de reeleição do coronel Marcos Rocha, causaram uma série de distúrbios que gerou desconsolo e abatimento político e emocional. Não se viu em momento algum o senador Marcos Rogério, bater de frente com Bolsonaro ou seu filho, que aparentemente ao que tudo indica é quem dá as cartas no (PL) em Rondônia, ademais, o senador Marcos Rogério, tem um projeto exclusivo para ele onde em nenhum momento ele se posicionou de forma devida. Além desses problemas ocasionados pelos amigos, Expedito Júnior, vivencia também a quase todos os instantes uma inquietação política dentro de casa, causada pelo filho o deputado federal Expedito Neto, conhecido como estopim curto, onde essas arestas acabam no colo do pai ex-senador, Expedito Júnior, que já virou um exímio bombeiro na arte de tanto debelar chamas de grandes proporções e, que sem sua interferência atinge o próprio interessado, como no caso de algumas debandadas de aliados de peso eleitoral do PSD.
Vai ficar assim?
Mais de quatro meses que ladrões furtaram as luminárias da Praça do Bosque, um local bastante atrativo dado o grande número de frequentadores todas às tardes, inclusive finais de semana onde os pais levam as crianças para se divertirem. Acontece que até o momento não se tem notícias de como andam as investigações, para localizar os larápios ou seus receptadores, visto que as luminárias devem ser vendidas pelos criminosos. Já no Espaço Alternativo, mais de noventa por cento das luminárias foram depredadas por vândalos, causando dissabores por parte da comunidade que lamenta a ação desses elementos inescrupulosos, embora, não se sabe quais as medidas tomadas pela administração pública para impedir essas depredações e furtos das luminárias. Apesar de o município ter sistema de monitoramento há muito tempo, ninguém entende porque a prefeitura não consegue utilizar o sistema que implantado para localizar essas ações, ou então recorrer as câmeras instaladas por empresários e comerciantes nas adjacências, principalmente as da rede bancária próximo ao Espaço Alternativo, uma vez que os investimentos feitos para o monitoramento da cidade devam está em estado precário também.
A confusão gerada pela construção do novo cemitério de Rolim de Moura, continua sendo assunto por parte dos rolimourenses. O aviso já foi dado pelo Ministério Público, da necessidade de o município ir se adequando para não gerar falta de espaço dentro de pouco tempo para abertura de túmulos. Pelas regras do edital é a partir de mais de dois mil e quinhentos metros distante do perímetro urbano ou mais, diferente do passado quando construíam os cemitérios sem nenhum critério. Com a construção de um novo cemitério em Rolim de Moura, esse será o terceiro, o primeiro foi construído no bairro Boa Esperança, próximo a antiga Máquina Catimor, que se localizava entre a Norte Sul e Barão de Melgaço e, Rolim de Moura ainda era distrito de Cacoal, no início dos anos 80. Enquanto o poder público não encontra uma localidade para implantação do novo cemitério, já surgem conversas de que um grupo pretende instalar um crematório na cidade e, para tanto precisa passar pelo crivo da Câmara de Vereadores. Em algumas cidades os preços para serem cremados, variam de dois Mil e Quinhentos a Sete mil Reais, mas existem outras despesas como serviço funerário, caixão, velório e o traslado até a cidade onde existe o forno.