Em coletiva de imprensa na segunda-feira (20), o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, confirmou o afastamento de 85 servidores do Pronto-Socorro João Paulo II (JPII), sendo que 26 testaram positivos para o coronavírus, 19 negativos e 59 aguardam resultados. Para reforçar o combate à Covid-19, o Estado contratou 387 profissionais que foram convocados no processo seletivo temporário, entre eles 50 médicos.
A direção da unidade hospitalar montou um fluxo diferenciado para a coleta de exame RT-PCR dos servidores do pronto-socorro. “Nós criamos um fluxo de atendimento para atender de forma rápida os profissionais de saúde. Os exames estão sendo coletados na parte externa da unidade de Assistência Médica Intensiva. Estamos priorizando esses profissionais que são de suma importância para ajudar na batalha contra à pandemia”, destacou Fernando Máximo.
Segundo explicou o diretor do João Paulo II, Amaury Apolonio de Oliveira Júnior, quando se identificou o chamado paciente zero, ou seja, o primeiro profissional a ser infectado, lembrando que o mesmo contraiu o vírus fora do ambiente de trabalho, todas as medidas foram tomadas de imediato para mapear os contatos do primeiro infectado. “Iniciamos a triagem, entrevista com os profissionais e mapeamento de toda a rede de contato dentro da unidade durante os plantões para chegarmos a um número de profissionais que foram afastados. Inicialmente foram 42 e, agora, somam a quase 90 profissionais afastados”.
SUBSTITUIÇÃO DE PROFISSIONAIS
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) alinhou estratégias com outras unidades para a substituição e redirecionamento de profissionais de diversas áreas para o Pronto-Socorro João Paulo II.
“Estamos realizando melhoria no processo de desinfecção mais ativo, troca de rouparia e principalmente instrução permanente ao uso dos EPIs”, disse Amaury Apolonio Júnior.
(SecomRO)