Diretor diz que Polícia Federal (PF) interage com Polícia Civil do RJ para investigar execução de médicos em um quiosque no Rio
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou à coluna, nesta quinta-feira (5/10), já ter determinado que a equipe da corporação no Rio de Janeiro inicie as diligências para apurar a morte de três médicos na cidade.
PF procurada pelo ministro da Justiça
Rodrigues relatou ter sido procurado, na manhã desta quinta, pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, que pediu que a PF entrasse no caso, após vir à tona que um dos três médicos mortos é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP).
Questionado pela coluna se vê indícios de execução dos médicos, o diretor-geral da PF foi mais comedido que Dino e evitou comentar. Mais cedo, o ministro da Justiça se referiu ao crime nas redes sociais como uma “execução”.
(Igor Gadelha -Metrópoles)
“Tudo indica que se trata de uma execução”, diz deputada do PSol
Escolhida para falar por Sâmia Bomfim e Glauber Braga, a deputada Fernanda Melchionna pede “identificação e prisão dos executores”
Os deputados federais Sâmia Bomfim (PSol-SP) e Glauber Braga (PSol-RJ) se manifestaram, nesta quinta-feira (5/10), sobre o assassinato dos três médicos de São Paulo, um deles irmão da parlamentar, trata-se de “uma execução”. Através de nota assinada pela também deputada federal Fernanda Melchionna (PSol-RS), Sâmia e Glauber, que são casados, dizem acreditar que o crime foi uma “execução”.
Na madrugada desta quinta, os profissionais da saúde foram alvejados por ao menos 20 tiros, em questão de 20 segundos, em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
“Nos solidarizamos com todos os familiares de todas as vítimas desse crime bárbaro”.
A equipe da deputada pediu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal (PF) e, no momento, formaliza uma solicitação junto com o ministério.
Uma força-tarefa da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), instaurou um inquérito para investigar o homicídio. O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), declarou para a Globo que não há dúvida de que as mortes foram execuções, mas que ainda é cedo para falar de crime político.
Três médicos foram assassinados a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta. Outro profissional também ficou ferido e se encontra em estado grave. A Polícia Civil do Rio investiga o caso.
As vítimas estavam no Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva de Pés e Tornozelos (Mifas, sigla em inglês), que começa na tarde desta quinta e vai até sábado (7/10).