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13 de dezembro de 2024 – 04:58

Dr. Paulo Henrique é contra retorno presencial das aulas sem prioridade de vacina para profissionais da educação

Ver. Dr. Paulo Henrique Defesa Dos Profissionais Da Educacao
Ver. Dr. Paulo Henrique Defesa Dos Profissionais Da Educacao

Não são apenas os profissionais da educação, sociedade civil, pais de alunos que rejeitam a decisão do Governo de decretar o retorno às aulas a partir de fevereiro em Rondônia.

O vereador Dr. Paulo Henrique (PTB), membro da Comissão de Educação da Câmara de Cacoal, manifestou sua solidariedade aos profissionais de educação de Rondônia, durante a audiência pública online promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do estado, (SINTERO) em parceria com a prefeitura de Cacoal e na 1ª e 2 ª Sessão ordinária da Câmara de Cacoal.

O parlamentar exigiu das autoridades sanitárias prioridade no plano de vacinação para os profissionais da educação e a comunidade estudantil.

“Precisamos dar exemplo e solicitar da Comissão de Saúde do Estado, da Bancada Federal, do Governo de Rondônia e da Prefeitura de Cacoal políticas públicas onde o profissional de educação seja valorizado tão quanto os profissionais da saúde. A vacina é importante para o Brasil como o educador é para a nação” frisou.

De acordo com o Dr. Paulo, o Estado registra 100% de ocupação dos leitos de UTI’s. A cada dia, segundo o boletim, cresce a taxa de ocupação. Some-se a isso o fato de que não há, por enquanto, perspectiva do início da vacinação para profissionais da educação no Estado. 

Com os novos números, o estado soma 145.427 casos confirmados da doença desde março de 2020, quando a pandemia chegou em Rondônia.

O boletim epidemiológico da Agencia estadual de vigilância em saúde (AGEVISA), e Secretaria Estadual de saúde (SESAU), apontam que 2.787 rondonienses perderam a vida para a Covid-19 até o dia 24/02/2021.

CONTRADIÇÃO

Mesmo considerando que os profissionais de educação devem constar na lista de pessoas com prioridade para a vacinação, o Gabinete de Articulação para Enfrentamento da Pandemia na Educação de Rondônia (Gaepe/RO) não considera que isso deva ser condição necessária para o retorno das aulas presenciais no Estado.

O ponto de vista foi firmado através de Nota Técnica 001/2021, divulgada na manhã da última terça-feira, 23/02. O Gaepe é formado por órgãos de fiscalização, como Ministério Público do Estado (MP), Ministério Público de Contas (MPC), Tribunal de Contas, (TCE) e Defensoria Pública, (DPE), e até mesmo pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJRO).

O Estado ainda não definiu o retorno das aulas presenciais, mas já informou que pode ocorrer em março. (Assessoria)

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