Pensando num cuidado extra que a população de Rondônia necessitava no período mais crítico da pandemia, o coronel Marcos Rocha (União Brasil), candidato a governador de Rondônia, adquiriu o Hospital de Retaguarda, que também já foi chamado de Hospital de Campanha. No local, centenas de vidas foram recepcionadas e salvas, numa época em que a solidariedade foi, também, a grande aliada na luta contra o coronavírus. O Hospital de Retaguarda completou dois anos de funcionamento, em junho de 2022.
No período de um ano e quatro meses, entre os anos de 2020 e 2021, o Hospital foi dedicado exclusivamente para atendimento aos pacientes infectados pela covid-19. Na ocasião, mais de 70 leitos clínicos e 30 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) foram disponibilizados para atendimento à população. Foi uma época marcada por luta, vitórias, mas também, perdas. Para se ter ideia, em 2021, a Unidade de Saúde registrou 1.853 altas e 421 óbitos.
Zeneide Brasil, 43 anos, moradora de Porto Velho lembra que precisou de um leito clínico, exatamente no período mais crítico da pandemia: ela viu o estado de saúde do filho agravar de um dia para o outro, e a família precisou de atendimento, urgente. “Chegamos ao Hospital agoniados porque não sabíamos o que iríamos encontrar. Até aquele momento tudo o que sabíamos era que muitas outras pessoas também precisavam de atendimento médico, mas fomos surpreendidos”, conta. “Quando demos entrada, meu filho foi imediatamente para o Centro de Diagnóstico, depois ficou internado por 12 dias e foi cuidado com muita dedicação e carinho. Tanto ele quanto eu recebemos um atendimento de excelência. Tenho muita gratidão porque, em primeiro lugar a Deus, segundo aos profissionais de saúde, porque pude contemplar um zelo que não vi nem em hospital particular. E hoje dou os parabéns ao governador Marcos Rocha por comprar esse Hospital. Foi um dinheiro muito bem investido, eu não tenho palavras para agradecer”, ressalta Zeneide.
Quanto à aquisição do Hospital, o coronel Marcos Rocha resume em poucas palavras. “Não pensamos duas vezes, quando percebemos que conseguiríamos comprar, aprovei imediatamente. Fazíamos tudo o que estava ao nosso alcance para salvar vidas e eu faria tudo de novo se fosse preciso”, afirma.
Áurea Scarponi, diretora geral do Hospital de Retaguarda ressalta que tão importante quanto os protocolos de segurança e prevenção a covid-19 foi a oferta de leitos, para amparo aos casos graves, numa época em que não havia vacinação. “Muitas pessoas não tiveram a oportunidade de se despedir, deixando um vazio entre seus familiares e amigos, mas graças ao atendimento ofertado no Hospital e dedicação da equipe, muitas tiveram uma segunda chance, uma nova oportunidade de viver”, destaca.
A distribuição de leitos em Unidades de Saúde também foi outro quesito acompanhado de perto pela equipe de Saúde da equipe do coronel Marcos Rocha. “Tínhamos equipes que se revezavam todos os dias para acompanhar essa situação de perto: buscando e distribuindo leitos para nossa população. Tenho certeza que fizemos uma gestão sensível, competente e dedicada e é assim que vamos nos manter, porque é isso, nada menos que isso, que nossa população merece”, garante Rocha.
A partir de outubro de 2021, com a baixa procura de leitos para pacientes com complicações do coronavírus, o Hospital de Retaguarda deixou de atender os casos de covid-19 e passou a receber pacientes oriundos do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II e Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, para internações e cirurgias eletivas de baixa e média complexidade.
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(Assessoria)