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13 de dezembro de 2024 – 23:51

Palavras do Governador – A emoção não é ferramenta eficiente de justiça. Resultado sim!

Governador Marcos Rocha

— A emoção não é ferramenta eficiente de justiça. Resultado sim.

— Peço à população que confie na corporação, no comando (incluindo a mim) e nas escolhas que os soldados tomam em ação. A Polícia Militar de Rondônia é uma das mais conceituadas e isso não é fruto do trabalho por emoção, mas de inteligência.

— Essas falas irresponsáveis que li ontem de atores políticos, referindo às escolhas no campo, é pura falta de respeito com colegas que trabalham na inteligência e comando. Profissionais que estão, igualmente, sedentos pela justiça.

— Tentar desqualificar para o uso político, é desumano. É a primeira grande demonstração de falta de amor e apreço pelo sofrimento das famílias. Não significa buscar justiça e sim, “pagar de herói”. Falas que demonstram um grande despreparo.

— Claro, é óbvio, “enviar todas as viaturas lá/avance e não recue!”. O comando pode fazer isso em qualquer momento. Essa é a ação simplista. Mas seria confete para enganar a população e traria, possivelmente, mortes em vão. Em vão, pois não trarão justiça se não tivermos o resultado.

— Tratar nossos soldados em campo como peões, é querer mais vidas ceifadas. Eles querem trazer a justiça e darão a vida por isso, mas nenhuma operação de sucesso se constitui em estar com uma arma e um ”vai lá”.

— A diferença nossa é não querer entregar confete e dizer falas vazias tais como: “Fizemos de tudo, tudo que estava em nossas mãos. Meus pêsames”.

— Inteligência e frieza podem trazer resultado. A emoção não. Existe muita coisa por trás, mais séria do que alguns querem admitir para população.

— A população quer RESULTADO e não fala bonita do Governador, notas de repúdio com teor político contra as escolhas do comando e discurso simplista.

— Todos nós estamos cansados desse Estado que protege os marginais. Estamos cansados de assistir cenas assim! Esse tipo de movimento, torna-se quadrilha ao organizar invasão e matar pessoas. As Leis precisam ser alteradas!

— É o dilema da polícia brasileira: se prende, a legislação solta no outro dia. Se mata em legítima defesa, o policial é condenado de todas as formas possíveis (mídia e justiça).

— E se o soldado morre, há apenas a comoção da sociedade. Para o resto, caem no campo do esquecimento.

— Se querem resultado e justiça, no atual sistema e legislação, antes de tudo deve-se agir com inteligência e precisão. Se querem ter chance de sucesso, confiem em nossas forças pois estamos, igualmente, sedentos de justiça. Senão, serão mais vidas dos nossos perdidas.

— Sendo sincero, você acha que alguém que se torna policial tem pena desses assassinos? Obviamente, não.

— Me cansa essa politicagem barata. O inimigo é outro.

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