Por Fernando Garcia
Falta menos de um ano para as eleições e a maioria dos pretensos candidatos continuam surfando na maionese não sabendo que rumo vai tomar. A luta dos pretensos candidatos nesse momento, não é articular uma candidatura a uma provável vitória, como no passado recente onde praticamente em seus cálculos já tinham noções de um resultado amplamente palpável e seguro. Hoje, a situação é totalmente inversa das eleições anteriores, pois quem é presidente de agremiação política pode sofrer a rasteira a qualquer instante, portanto, nessas eleições quem tem que ficar esperto não é somente o eleitor, o candidato tem a grande missão de ficar de olho, no padre, na missa e nos fiéis.
Arranhões políticos
O ex-senador Expedito Júnior, que por muitos anos comandou o (PSDB), desde o ano passado não pertence mais as fileiras do partido, aliás, desde que a deputada federal, Mariana Carvalho, assumiu a presidência do partido no Estado, pequenos desentendimentos culminaram com o pedido de desfiliação do ex-senador, que se sentia desconfortável dentro da agremiação que lhe acolheu por mais de uma década. Sempre se declarando que é pré-candidato ao Senado Federal, Expedito Júnior, sonda um partido para que o acolha para a disputa eleitoral do ano que vem, embora, muitos articulistas enfatizarem que ele já possui guarida certa no (PSD), onde o filho dele é o presidente regional, existe especulações de que Expedito Júnior, vislumbra a possibilidade de conseguir um outro partido na condição de presidente regional.
Meio milhão
O prefeito Aldo Júlio fez muito bem, quando fez questão de trazer in loco o ex-deputado federal Luiz Cláudio, para observar à abertura do córrego onde vai ser construída uma ponte de aço e concreto, na rua Porto Velho, bairro São Cristovão, local onde já causou diversos acidentes com motoqueiros e ciclistas. Na verdade, acerca de mais de vinte anos tentaram fazer uma galeria, que inclusive ficou abandonada sem concluir os trabalhos. A emenda foi de autoria do então deputado federal, Luís Cláudio, só que o valor de 500 Mil Reais, para fazer aquela obra está considerado muito alto. Bem que poderia aproveitar e fazer o manilhamento pegando da Jamari até desaguar dentro do córrego. Essa rua Porto Velho, tem que ser priorizada com asfalto da Urupá até a Rio Madeira, onde há vários anos os moradores clamam pelo asfalto. Infelizmente a prefeitura não gosta de priorizar onde existem logradouros públicos e, em todo esse trajeto existe o colégio Carlos Drumont de Andrade e a Unisp, locais que deveriam ser contemplados com o asfalto, o que facilitaria para os alunos que chegam ao colégio principalmente no período noturno, pois o barro em dias chuvoso é um problema que aflige a comunidade estudantil.
Priorizar
O prefeito Aldo Júlio, a partir do ano que vem deverá ter foco nas questões dos córregos que cortam a cidade de Rolim de Moura, pois, somente as operações de limpezas durante o seu mandato, vai cometer os mesmos erros dos gestores que sucederam o então prefeito Ivo Cassol. O prefeito e a Câmara de Vereadores, tem que se desdobrar para buscar emendas que possibilitem fazer os serviços de canalizações, uma vez que os moradores já sofrem com a ausência de saneamento básico, onde Rolim de Moura, perdeu vários milhões pela desastrosa administração do ex-prefeito Sebastião Ferraz, seu colega de partido. A busca incessante de recursos para canalização dos córregos, vai evitar o desperdício de dinheiro todos os anos, sem falar, na melhoria de qualidade de vida da população, que vai esvaziar a combalida rede pública de saúde, que diminuirá sensivelmente uma gama de doenças, principalmente a dengue, chikugunya e outras.
Correndo frouxo
Nós ainda não vencemos o Covid 19, continuamos expostos a essa doença terrível que continua assolando o mundo, embora, as autoridades através de jeitinhos estão frouxando as recomendações, de que é preciso continuar cumprindo os protocolos. Em Rolim de Moura e Cacoal, está valendo tudo e, por conseguinte o aumento desenfreado de casos de Covid 19, com a conivência das autoridades que estão permitindo festas em demasia com alto índice de aglomeração, o que volta a afetar a vida de todos, apesar que muitos já receberam a segunda dose, não estão livres de ser afetados novamente pelo vírus. Começando pelo retorno às aulas, faltando apenas poucos dias para o encerramento do ano letivo, também é desnecessário nesse momento, podendo muito bem aguardar para o próximo ano, evitando assim novos casos do Covid 19, para estudantes e professores, principalmente para as crianças que ficam mais expostas diante das suas inquietudes.
Cuidado
Administração pública tem que atender as exigências da Lei, não ao contrário, como está acontecendo em Rolim de Moura, onde a administração municipal atropela de forma acintosa os requisitos que formam o princípio da Legalidade. Acontece que existem muitas contratações cruzadas de, que foram contratadas por força de “nomeações”, os chamados cargos comissionados cujos privilegiados possuem até três membros da própria família, trabalhando no município de Rolim de Moura, o que pode acarretar sérios problemas para o prefeito Aldo Júlio. Acredito que esse aviso sirva para alertar o prefeito, que pelo que se observa demonstra que deverá almejar futuras candidaturas, até mesmo a reeleição, que sem dúvida faz parte de quem está no comando, mas, para que isso aconteça, precisa ter os devidos cuidados para não causar sérios aborrecimentos jurídicos, começando pela devolução dos valores pagos pela prefeitura.
Lambanças partidárias
Alguns eleitores atrelados ao ex-senador Expedito Júnior, chegam até a conclusão que ele indo para o (PSD), estaria devidamente seguro quanto a questão financeira, que é um montante satisfatório distribuído pelo partido para alavancar sua candidatura e demais componentes. Acontece, que acumular dinheiro nunca ouvir dizer que faz mau, o que sem dúvida, em outra agremiação partidária como timoneiro, sua campanha ficaria bastante alicerçada com reforços também vindos do (PSD). De qualquer forma sua candidatura não depende de terceiros, uma vez que ela encontra bom suporte e agasalho dentro do ninho familiar, com boa dosagem financeira, para bater de frente com outros candidatos que também gozam das mesmas condições, como presidentes de partidos no Estado. Essas questões partidárias estão muito melindrosas, onde os próprios caciques de nível nacional, não estão se entendendo e vão protelando as respostas nas regionais estaduais, tudo virou uma incógnita política.