Brasil ‘amassa’ Costa Rica, tem gol anulado após VAR ‘eterno’ e estreia na Copa América com empate frustrante

O Brasil deu um “amasso” na Costa Rica, mas não saiu de um empate por 0 a 0 na estreia da Copa América 2024, neste sábado (24), no SoFi Stadium, em Los Angeles, pela 1ª rodada do grupo D.

Jogando para 67.158 torcedores e com ampla maioria na arquibancada, o time de Dorival Júnior teve superioridade evidente no 1º tempo, fechando a etapa com incríveis 75,3% de posse de bola, além de 9 finalizações (sendo 2 certas no gol) contra 0 do adversário.

O time canarinho chegou até a abrir o placar com o zagueiro Marquinhos, aos 29 minutos, mas o gol foi anulado após uma “interminável” revisão no VAR, que acabou achando um impedimento milimétrico do defensor.

Na etapa complementar, a equipe da América Central conseguiu controlar melhor, mas o Brasil melhorou na parte final e só não conseguiu abrir o placar devido a ótimas defesas do goleiro Sequeira.

No final das contas, a seleção brasileira fechou o duelo com 73,4% de posse de bola e 19 finalizações (sendo 3 certas). A Costa Rica, por sua vez, só bateu 2 vezes a gol, mas sem levar perigo a Alisson em nenhum momento.

Nas arquibancadas do SoFi Stadium, que foram tomadas por brasileiros, ficou evidente a frustração, já que o time verde e amarelo foi amplamente superior na partida, mas não conseguiu balançar as redes.

O resultado é ruim para o Brasil, já que a partida era considerada a mais acessível do grupo D.

Com o placar, a equipe canarinho fica na 2ª posição de sua chave, enquanto a Colômbia lidera graças à vitória por 2 a 1 sobre o Paraguai, mais cedo nesta segunda.

O jogo

Primeiro tempo

Sem sentir a pressão da estreia, o Brasil começou a partida muito bem, criando duas chances claríssimas logo no início.

Aos 6, Danilo escapou pela direita, invadiu a área e tentou cruzamento para o meio, mas o goleiro Sequeira conseguiu mandar para escanteio.

Depois, aos 11, Rodrygo recebeu ótimo passe na grande área, passou pela marcação e disparou cruzado, tirando tinta da trave.

Passado o susto, a Costa Rica melhorou um pouco, mas quase foi vitimada por um contra-ataque fatal do Brasil aos 21.

Em puxada de velocidade pela esquerda, Vinicius Jr. rolou para Paquetá, que pegou colocado, de perna esquerda, perto do poste.

Outra grande oportunidade veio aos 24: Bruno Guimarães deu ótimo lançamento para Raphinha, que saiu cara-a-cara com o goleiro e chutou em cima de Sequeira.

No lance seguinte, Danilo deu outro bom cruzamento e achou Paquetá, que cabeceou com muito perigo.

Aos 29, a pressão brasileira finalmente deu resultado: em cobrança de falta de Raphinha para a área, a bola passou por todo mundo e sobrou para Marquinhos empurrar para as redes.

No entanto, após uma “interminável” revisão do VAR, que deixou até os jogadores irritados pela demora, o tento canarinho acabou anulado por impedimento milimétrico do zagueiro.

Os minutos finais do primeiro tempo foram marcados por muitas disputas de bola e reclamações com o árbitro mexicano Cesar Ramos.

No último grande momento da etapa inicial, Rodrygo disparou um chutaço da entrada da área, que passou zunindo sobre o travessão.

Segundo tempo

Para a etapa complementar, o técnico Dorival Júnior preferiu voltar sem alterações.

Ao contrário do início do jogo, porém, desta vez o Brasil não conseguiu pressionar o adversário, com a Costa Rica tirando os espaços de Vini Jr. e Raphinha pelas pontas.

O jeito foi arriscar de longe: aos 17 minutos, Paquetá soltou um balaço de fora da área, que explodiu na trave. A bola ainda bateu nas costas do goleiro, mas não entrou.

Dorival, então, resolveu mexer: sacou Vinicius Jr. e Raphinha e colocou Endrick e Savinho para tentar aumentar o volume ofensivo.

Savinho já entrou fazendo “fumaça” pela direita: em bom cruzamento pela direita aos 26, o zagueiro Mitchell foi tentar colocar para fora e quase marcou contra – para sua sorte, o goleiro salvou em cima da linha.

O Brasil seguiu martelando e quase abriu o placar aos 33: em sobra da entrada da área, Guilherme Arana encheu o pé e exigiu grande defesa de Sequeira.

Savinho teve excelente oportunidade pouco depois, ao invadir a área pela direita. Ao invés de chutar, porém, o ponta cruzou para o meio e acabou desperdiçando a jogada.