Cacoal/RO, 6 de maio de 2024 – 14:36
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6 de maio de 2024 – 14:36

Cacoal perde o pioneiro João Engelhardt Netto

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Foto cedida pela família

A igreja da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, na Linha 9, km 3,5, foi o local das homenagens de despedida,  neste domingo, 25, de João Engelhardt Neto, que faleceu aos 73 anos vitima de infarto, no início da manhã deste mesmo dia.

João Branco como era conhecido na comunidade, chegou a Cacoal no dia oito de setembro de 1972, proveniente de Colatina-ES, sua cidade natal, numa viagem cujo transporte foi através de um caminhão pau-de-arara, acompanhado da esposa Maria Creuza Ardisson; do seu primeiro filho de 30 dias, Luiz Carlos; dos seus irmãos Maurílio, Jucimar,  Santa Engelhardt, Alaíde,  José Engelhardt, Jumar, Dalva Engelhardt(adotiva) e  Paulo Sérgio Engelhardt (falecido), e seus pais.

Conforme Luiz, o mais velho dos filhos,  quando chegaram a Cacoal, ainda não havia muitas construções na vila,  apenas algumas casas e comércios às margens da BR 364, depois por uma picada, seus pais, avós e tios,  chegaram no lote 101, na Linha 09. Esse lote foi adquirido pelo seu avô, Adalto  Engelhardt.

Logo depois seu pai João Branco conseguiu comprar o direito de posse do lote 07 e neste lote, onde viveu até seus últimos dias,  constituiu  sua família, tendo, além de Luiz,  mais cinco filhos,  Sandra Mara, Edvania, Luciano, Fábio e João Paulo e 07 netos. João, alguns dias antes de falecer, teve a oportunidade de saber que seria bisavô.

Em alguns relatos de amigos da comunidade, na homenagem de despedida, o pioneiro João Engelhardt, formou família sem ambição, nunca teve como objetivo ficar rico, sempre humilde e pensando no bem de todos, pensando em apenas viver,  uma pessoa muito temente a Deus, amoroso, a noite se reunia e contava histórias para seus filhos e depois para seus netos.

“No início, quando as famílias começaram a chegar na linha 9, João Branco colocou a disposição sua residência para as reuniões católicas e quando surgiu a idéia de se construir uma igrejinha, foi ele e o pai dele, senhor Adalto, que tomaram a iniciativa de arranjar as madeiras e com os próprios punhos, serraram a quantia necessária. Lembramos também que em todas as atividades, ele estava presente contribuindo da sua forma. Nunca se envolveu em coisas erradas e  nunca maltratou ninguém. O lugar do João Branco está garantido no céu. Vá com Deus e descanse em paz”. Foram algumas das palavras de amigos presentes ao adeus ao pioneiro.

(Redação).

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