Para o presidente da FIERO, Marcelo Thomé, além de ser um avanço no modal rodoviário, trata-se de uma das importantes obras estruturantes que impulsionará o desenvolvimento regional
A notícia da reunião entre os representantes governamentais do Brasil e da Bolívia, nesta semana, que consolidou o compromisso entre os dois países para a construção da ponte binacional, que integrará as regiões de Guayaramerín, no Beni, com Guajará-Mirim, em Rondônia, sobre o Rio Mamoré, foi recebida com satisfação pela Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO).
No encontro, os acordos alcançados foram consolidados e ratificados. Nesse sentido, ficou estabelecido que os estudos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), realizados no ano de 2015, continuam válidos. Conforme as autoridades bolivianas, apesar do tempo transcorrido às condições locais se mantém o que permite a solução proposta à época, executável. A expectativa é de que o edital saia em 30 dias.
Segundo o presidente da FIERO, Marcelo Thomé, a construção da ponte, além de ser um avanço no modal rodoviário, trata-se de uma das importantes obras estruturantes que impulsionará o desenvolvimento regional e efetivará as relações comerciais com a Bolívia e demais países andinos, fazendo a produção brasileira e rondoniense chegar até o mercado asiático por esta rota, de forma mais rápida e barata.
Considerada uma obra estratégica para a integração internacional, a ponte ligando os dois países em poucos minutos encerra um ciclo de dependência da travessia que atualmente é feita por balsas, ou pequenas embarcações. A ponte terá 1200 metros de extensão e contempla além das faixas para veículos e respectivos acostamentos, recuos para a travessia de pedestres.
Na reunião que consolidou o acordo para a construção da ponte binacional, estiveram presentes pelo lado brasileiro, representantes do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério dos Transportes, das Embaixada da Bolívia no Brasil e DNIT. Representando a Bolívia, o Ministério de Obras Públicas e Ministério das Relações Exteriores.
Imprensa/FIERO
