A sargento Magali Garcia, 46, é a primeira policial militar da ativa em São Paulo contabilizada pela corporação como morte em decorrência da covid-19. De acordo com a PM, laudo emitido no sábado (28) confirmou a infecção pelo doença causada pelo novo coronavírus.
A policial estava internada desde sexta-feira (27) no HPM (Hospital da Polícia Militar), na Água Fria, zona norte de São Paulo, e morreu entre a noite de ontem e a madrugada de hoje.
A corporação informou que ela trabalhava no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar). No dia 24 de março, ela reclamou de leve falta de ar e de cansaço. Ela foi ao HPM e, lá, recebeu a orientação de ficar isolada por 14 dias.
No dia 27, o estado de saúde se agravou, ela retornou ao hospital e foi internada. Ela teve melhora no dia seguinte, mas sua situação se agravou ontem, quando Magali morreu.
Porta-voz da PM, o tenente-coronel Emerson Massera confirmou à reportagem que a sargento é a primeira morta, dentre policiais ativos da corporação, por covid-19. No início de março, um PM da reserva também foi vítima do coronavírus.
Segundo policiais militares, a sargento era ex-fumante, mas estava saudável, sem doença crônica. Ela era casada com um capitão da PM.
Como prevenção, PMs do Copom foram isolados, mas não apresentam sintomas do covid-19.
A Secretaria Estadual de Saúde disse que não “trabalha com microdados” e afirmou que não confirmará nem negará se o caso de Magali faz parte da contagem oficial de infectados ou de mortos pela covid-19 em São Paulo.
Até ontem, o estado tinha 1.517 casos oficialmente contabilizados, com 113 mortes, segundo o Ministério da Saúde. Mas os números oficiais estão longe de indicar quem realmente está infectado.
(Fonte: Uol).