Os prefeitos de Rondônia se reuniram nesta semana para deliberar pautas prioritárias para este último ano de gestão, ao mesmo tempo em que analisaram os três primeiros anos de mandato. O evento foi organizado pela Associação Rondoniense de Municípios (AROM) e buscou um alinhamento para solicitar o apoio do governo do estado para execução de políticas públicas municipais.
“Pela primeira vez na história da municipalidade de Rondônia, temos os prefeitos reunidos para apresentar suas demandas, suas necessidades locais, unirmos isso em regiões e deliberarmos para apresentar ao governo do Estado, solicitando apoio e mais diálogo”, ressalta do presidente da AROM, Cláudio Santos, que é também prefeito de Theobroma.
Saúde, educação, transporte escolar, recursos do Fitha e relação entre os poderes foram os temas abordados por diversos prefeitos durante a reunião. “Por meio da AROM percebemos a união dos prefeitos e, com isso, vencemos desafios e procuramos resolutividade mais efetiva. Temos visto nesses últimos anos, a AROM se fortalecer e consolidar nos cenários estadual e federal, sempre primando pelo diálogo, e com isso, toda a sociedade ganha”, destacou a vice-presidente da AROM e prefeita de São Francisco do Guaporé.
Eduardo Bertoletti, prefeito de Primavera de Rondônia, destacou que o trabalho não pode parar e para isso é necessário estar alinhado com o governo do estado. “Quando assumi, falaram que eu seria o pior prefeito de Primavera. Desde então, tenho trabalhado e transformado a cidade. Muitos benefícios levei para a cidade por meio de parceria, de diálogo. E é isso que acredito que devemos manter”, destacou.
Os prefeitos da região do Vale do Jamari falaram sobre as condições de estradas rurais e explicitaram a necessidade de liberação dos recursos do Fitha mensalmente. O Fundo é gerido pelo DER e no ano passado foi concedido um aumento de quase 20%, conquistado por meio da AROM. “Neste ano, queremos um aumento e pedimos que haja regularidade na transferência de recursos”, disse Pedro Fernandes, prefeito de Buritis.
A Plenária Municipalista teve início às 9 horas, momento em que o presidente Claudio Santos evidenciou a atuação da AROM e a unidade dos prefeitos. O diretor geral da entidade, Roger Andre, apresentou o trabalho realizado nos últimos anos e pediu que cada gestor municipal apresentasse suas demandas para serem deliberadas.
“É esse diálogo que precisamos manter. Estamos encerrando o mandato e existem algumas demandas que necessitam do apoio estadual, que necessitam da transferência de recursos para que possam ser executadas no município de cada um de vocês. Não é hora de enfrentamento com o Estado. É hora do diálogo. As prefeituras, os municípios, os prefeitos são os responsáveis pelas principais e mais importantes ações que impactam diretamente a vida do cidadão. Se não tem asfalto, a cobrança é em cima do prefeito. Se não tem saúde, a cobrança é em cima do prefeito. Se não tem transporte para os alunos, a cobrança é em cima do prefeito. Ninguém cobra porque o governo atrasou o repasse, porque o convênio ainda está paralisado, ou porque a transferência direta de recurso está sendo burocratizada. Então, temos que ficar unidos elencarmos as prioridades, para finalizarmos o mandato e ter todas as contas aprovadas”, finalizou o presidente Claudio Santos.
(Arom)