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8 de outubro de 2024 – 07:21

COLUNA DO SIMPI – O que leva a Empresa ao Sucesso?

O que leva a Empresa ao Sucesso?

Controle de ativos e gestão estratégica é a resposta para o sucesso, mas depende de uma combinação de diversos fatores, alguns tangíveis e outros intangíveis. Entre os aspectos que contribuem para a prosperidade de uma organização estão o arrojo e a determinação de seus líderes, bem como o uso eficiente da tecnologia e o treinamento dos colaboradores. Estes, por sua vez, desempenham um papel crucial na forma como atendem os clientes, que também são peças essenciais no processo de crescimento empresarial. O auditor e Perito Contador, Vitor Stankevicius deu alguns detalhes sobre como alcançar o sucesso de um negócio e manter um controle eficiente dos ativos: Um ponto que influencia diretamente o sucesso é a localização da empresa. Fatores como este, muitas vezes intangíveis, são fundamentais para garantir a sustentabilidade e o bom desempenho no mercado. No entanto, não se pode ignorar os ativos tangíveis, como aqueles registrados no balanço patrimonial. Eles representam o conjunto de bens e direitos da organização e devem ser rigorosamente controlados pela administração e pelos sócios. Saber controlar esses ativos é parte integral do sucesso empresarial. Esse controle se insere na quarta função básica de um administrador, que além de planejar, organizar e dirigir, precisa também controlar todas as variáveis que impactam a empresa. Um desses ativos que merece atenção específica é o estoque, presente em indústrias, comércios e empresas de prestação de serviços. Existem vários tipos de estoques, como matérias-primas, produtos em elaboração, produtos acabados, materiais de embalagem, materiais de escritório e auxiliares. Manter um controle diário e permanente das entradas e saídas desses estoques é essencial. Caso isso não seja feito de maneira contínua, a empresa deve, ao menos, realizar um inventário anual, no último dia do exercício, para saber a quantidade física e o valor dos estoques. Essa tarefa, árdua para o contador e a equipe de contabilidade, é crucial para a correta avaliação financeira da empresa. Com esses pontos claros, a administração da empresa tem em mãos as ferramentas para garantir o controle eficiente de seus ativos, contribuindo para um caminho de sucesso sustentável.

Lula lança cartão de débito e crédito exclusivo para MEIs

Iniciativa apoiada pelo MEMP será primeiramente oferecida pelo Banco do Brasil, visando facilitar operações comerciais. O Governo Federal lançou, nesta segunda-feira (16), em Brasília, mais uma medida para beneficiar e fortalecer pequenos negócios: o Cartão MEI, exclusivo para o Microempreendedor Individual. O produto personalizado com nova logomarca será inicialmente oferecido pelo Banco do Brasil, funcionando como cartão de débito e crédito, com plataformas de engajamento e capacitação, além de QR Code que redireciona ao Portal do Empreendedor. O cartão terá algumas vantagens para os MEIs como anuidade zero  para a manutenção do cartão; parcelamento de compras à vista; parcelamento de faturas; ferramenta que centraliza o pagamento de contas e boletos. O Cartão MEI contribuirá para promover a formalização, facilitar operações comerciais e a sustentabilidade dos pequenos negócios e, em breve, outros bancos poderão aderir à iniciativa. “Esses empreendedores são responsáveis hoje por 70% dos empregos gerados no ano passado e neste ano”, destacou o ministro Márcio França, do Memp, durante evento de lançamento do novo cartão, em Brasília, pois há cerca 15,7 milhões de MEIs ativos no Brasil atualmente. De acordo com o ministro, o Cartão MEI também dará dignidade aos microempreendedores, pois será uma forma de identificação de seu registro e atuação regularizada, especialmente daqueles que vivem do comércio nas ruas. “A pessoa vai ter a chance de mostrar o seu cartão e vai ser reconhecido”, exemplificou. O Cartão MEI se soma a outras medidas, como as lançadas em abril último dentro do Programa Acredita, o Desenrola Pequenos Negócios, que já renegociou R$3 bilhões de dívidas, favorecendo 65 mil empresas, e o Procred 360, com R$ 260 milhões emprestados a 8 mil empresas.

PIB crescendo, mas a inflação é teimosa

Em 2024, a economia brasileira tem surpreendido com projeções que superam as expectativas iniciais de crescimento modesto. Desde o início do ano, o relatório FOCUS do Banco Central vem ajustando para cima as previsões tanto do crescimento do PIB quanto da inflação. Esse crescimento econômico tem sido impulsionado, em grande parte, pelo aumento da renda da população.
Alexandre Chaia explicou que o governo atual, tem adotado medidas que incentivam o crescimento econômico por meio de transferências unilaterais, como o aumento do Bolsa Família e outros auxílios destinados à população de menor renda. Essas iniciativas, além de incluir mais pessoas no mercado de trabalho e no consumo, também têm gerado um impacto positivo na economia ao elevar o nível de emprego e salários. O Brasil está se aproximando de uma situação de pleno emprego, onde há uma crescente demanda por trabalhadores e, consequentemente, uma elevação dos salários, algo que também preocupa o Banco Central devido à sua relação com o aumento da inflação. No entanto, o lado positivo desse aumento salarial é que ele está ajudando a reaquecer a economia. O consumo das famílias, sendo o principal motor do crescimento do PIB brasileiro, reflete diretamente esse cenário. Com mais renda disponível, as famílias estão consumindo mais, o que beneficia setores como o comércio e outras áreas que dependem do consumo popular. A tendência de crescimento também é promissora para a compra de bens de maior valor agregado, como produtos de diversão e duráveis, marcando uma transição do consumo voltado não apenas para a subsistência, como ocorreu durante a pandemia, para um padrão mais diversificado e sofisticado. Para sustentar esse crescimento no longo prazo, será necessário aprimorar o financiamento bancário, facilitando a aquisição de bens como casas e automóveis. Mesmo assim, o aumento da renda já observada deve continuar a impulsionar o crescimento da economia como um todo.

Banco Central: Vem por aí aumento na taxa Selic?

O Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central se reunirá na próxima quarta-feira, dia 18, com o objetivo de definir a nova taxa de juros básica. Essa taxa é fundamental, pois serve como parâmetro para o custo do crédito no país. Quando a taxa é baixa, o custo do crédito também é reduzido; já quando a taxa é elevada, o crédito se torna mais caro. O Economista Roberto Luis Troster explica o que pode acontecer na próxima reunião: a expectativa do mercado majoritariamente aponta para um aumento de 0,25 pontos percentuais, levando a taxa dos atuais 10,50% para 10,75%. Esse possível aumento pode ser justificado por dois fatores principais. Primeiro, as projeções de inflação estão em alta, o que pressiona o Banco Central a agir para conter o avanço dos preços. Segundo, as expectativas fiscais estão se deteriorando, já que o governo enfrenta dificuldades para controlar seus gastos, gerando incertezas. Por outro lado, há razões que poderiam sustentar a decisão de não elevar a taxa de juros neste momento. No cenário internacional, tanto o Banco Central dos Estados Unidos quanto o Banco Central Europeu estão reduzindo suas respectivas taxas de juros, o que aumenta o diferencial em relação à taxa brasileira, um ponto positivo para o país. Além disso, o último mês apresentou uma deflação, sugerindo que a inflação já está começando a perder força. Há também sinais de queda nos preços do petróleo no mercado internacional, o que pode, em breve, se refletir em preços mais baixos da gasolina. As expectativas de médio prazo para a economia brasileira apontam para uma desaceleração já no próximo ano, acompanhada de uma queda gradual da inflação. Diante dessas condições, alguns analistas argumentam que a melhor estratégia seria manter a taxa de juros inalterada em 10,5% e adotar uma postura de cautela, aguardando os próximos desenvolvimentos antes de tomar novas decisões na próxima reunião do COPOM.

Reforma Tributária: Implicações, Desafios e Aumento da Carga Fiscal para Empresas e para os brasileiros

O advogado Piraci Oliveira foi o convidado do programa ‘A Hora e a Vez da Pequena Empresa’ para discutir o tema da reforma tributária e suas implicações na vida dos brasileiros e das empresas. O advogado aproveitou para falar da importância dessa reforma, que está tramitando no Congresso Nacional, com grande expectativa de aprovação ainda neste ano. No entanto, apesar do progresso, há ainda muitos pontos sendo debatidos para o aprimoramento da proposta. Piraci explicou que a reforma tributária atual trata da tributação sobre o consumo, abordando cinco tributos principais: ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI. Esses tributos serão simplificados e substituídos por três novos impostos: CBS, IBS e o IVA Dual. Embora a Câmara já tenha aprovado essa primeira parte, o Senado ainda discute o tema, e devido à sua complexidade, a aprovação final pode ficar para o próximo ano. Atualmente, há mais de mil emendas à proposta, o que torna o processo de aprovação ainda mais desafiador. Além disso, outra parte da reforma tributária, que trata do Imposto de Renda das pessoas físicas e jurídicas, começará a tramitar em breve. Piraci ainda destacou que as alíquotas propostas inicialmente começaram em 26%, mas agora já estão próximas de 29,9%, o que representa um aumento significativo na carga tributária, especialmente para o comércio e prestadores de serviço. A sistemática de apuração também será alterada, adotando um novo paradigma conhecido como “split payment”, em que o imposto será recolhido no ato do pagamento, e não mais no final do mês. Outra questão foi a logística envolvida nesse novo sistema, que exigirá mudanças nos fluxos de caixa e na contabilidade das empresas. A discussão atual gira em torno de quem será responsável por implementar e gerenciar esse novo sistema, com o governo pressionando o setor financeiro a assumir esses custos. No caso das empresas do Simples, que são grandes empregadoras no Brasil, a reforma também traz incertezas. Essas empresas poderão optar por aderir ao novo sistema de tributação, mas isso resultaria em um aumento expressivo da carga tributária. Existe uma proposta de emenda que busca manter o Simples em um regime favorecido, permitindo que as empresas transfiram créditos sem o aumento excessivo de impostos. Piraci, por fim, destacou a importância de um debate mais aprofundado sobre a reforma tributária, tanto por parte das entidades de classe quanto dos cidadãos. Ele alertou que, se aprovada como está, a reforma resultará em um aumento significativo da carga fiscal, especialmente para prestadoras de serviço e o comércio. É essencial que a sociedade esteja mais envolvida nesse processo para evitar consequências negativas para a economia.

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