Cacoal/RO, 3 de maio de 2024 – 10:29
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3 de maio de 2024 – 10:29

Follador se diz indignado com novo cancelamento de licitação das cabeceiras de ponte

Follador Se Diz Indignado Com Novo Cancelamento Da Licitação Das Cabeceiras Da Ponte Do Rio Jamari Na Br 421
Follador Se Diz Indignado Com Novo Cancelamento Da Licitação Das Cabeceiras Da Ponte Do Rio Jamari Na Br 421

Para o deputado, no DER tudo é “enrolado” e o Governo não tem uma obra sequer para mostrar em um ano e meio

 Em tom de indignação, o deputado Adelino Follador (DEM) criticou a inércia da gestão estadual, em especial do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que, segundo suas palavras, não consegue produzir um ato com benefício real para o desenvolvimento do Estado, a exemplo da ponte sobre o Rio Jamari (BR-421), que está interditada há mais de um ano em consequência da falta de aterro em suas cabeceiras.

Segundo o deputado, pela terceira vez a licitação deste serviço que estava marcada para esta sexta-feira (12), foi cancelada pelo DER, sem previsão de retomada.

“O Governo de Rondônia parece andar para trás, pois não consegue realizar as ações que planeja”, disse observando que a direção do DER quase nada sabe da realidade da malha rodoviária do Estado, que passa pela pior crise de sua história recente em termos de conservação.

O deputado disse que tem buscado todos os meios para tentar dar uma solução para o imbróglio da ponte, tendo falado com o secretário Júnior Gonçalves, da Casa Civil, e com o próprio governador Marcos Rocha, na expectativa de resolver definitivamente o problema. “A população da região está revoltada e isso é compreensível, pois o Estado já programou e suspendeu por três vezes a licitação do serviço de aterro da cabeceira da ponte”, disse o deputado cobrando uma justificativa do DER, e lembrando que a realização desse serviço foi objeto de um compromisso do governador com as prefeituras da região, com a classe política, setor produtivo e com a população da cidade.

Orçada em R$ 5 milhões, a obra da ponte sobre o Rio Jamari ainda deve consumir pouco mais de R$ 2 milhões para execução dos serviços de aterro das cabeceiras e ficar pronta, para dar acesso aos municípios de Monte Negro, Campo Novo de Rondônia e Buritis, importantes polos de produção de grãos e carne com influência na economia e na pauta das exportações de Rondônia.

Apelo

Follador disse que não é mais possível trabalhar, produzir, estudar e viver na região sem as condições mínimas para o sistema de transporte (rodovias e obras de arte) em condições de dar segurança para quem produz e vive na região. “Por isso, mais uma vez faço um apelo ao governador Marcos Rocha para que interfira na gestão da autarquia, de modo a por um fim na inércia e na falta de comando da Administração.

O deputado disse que tem visitado e conversado com todos da direção do DER e que a impressão que sempre fica é que eles estão lá apenas como enfeite no cargo, que estão todos perdidos, sem rumo ou noção de seu papel que têm a desempenhar. Ele pediu que os membros da diretoria do órgão saiam dos gabinetes e corram (conheçam) as rodovias estaduais, para saber das necessidades de cada uma, e a importância da malha para a economia do Estado.

Alto Paraíso

Adelino Follador citou ainda a obra da ponte também sobre o Rio Jamari, ligando a RO-459 à BR-364, no Município de Alto Paraíso, que deveria ter sido iniciada desde fevereiro, mas o processo licitatório já sofreu duas suspensões, tendo ido e voltado à Superintendência Estadual de Licitações (Supel), dando a impressão que seguirá o mesmo destino da obra da BR-421.

Segundo Follador, apesar do compromisso que o governador fez com as autoridades do município de Alto Paraíso, em fevereiro deste ano, e com a população da região, o processo não está parado, pois segue um trâmite burocrático de rodar de mesa em mesa dentro do DER, sem esperança de conclusão e fadado a ser engavetado a qualquer momento, “por pura incompetência”.

O deputado disse que o excesso de burocracia está travando a administração do DER, e assim como está, a obra da RO-257 também segue o mesmo ritmo. “Nada sai, nada é possível no DER e o Governo não uma obra para mostrar que é sua”, disse Adelino Follador, afirmando que a classe política, no geral, está perdendo a paciência com o Governo do Estado. “É tudo enrolado”, concluiu. (Texto e foto: Assessoria)

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