Dados que confirmam redução do desflorestamento são da Coordenadoria de Geociências
Destaque na luta contra o desmatamento na Região Amazônica, Rondônia conquistou um marco significativo durante o ano de 2023, no qual o Governo do Estado registrou uma redução de 64% no desflorestamento. Segundo informações da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), com dados da Coordenadoria de Geociências (Cogeo), a queda registrada foi de 33% de redução nos focos de calor, 41% na taxa anual de desmatamento, 56% no número de alertas de desmatamento e 64% de queda nas áreas de alertas de desmatamento, em comparação a 2022.
A área desmatada em 2023 foi de 43.5 mil hectares, já em 2022 o desflorestamento apontado foi de 126 mil hectares. Os dados divulgados pelo GeoPortal, um investimento do Governo de Rondônia que permitiu um sistema integrado de acesso e compreensão das questões ambientais, é o marco significativo para o desenvolvimento do Estado.
O Governo do Estado reforça os investimentos no desenvolvimento do sistema que possibilita monitorar o desmatamento em tempo real, o que resultou na redução. As ações estratégicas implementadas pelo Governo para a redução do desmatamento vão ao encontro do compromisso com a proteção e conformidade com a legislação ambiental, consideradas prioridades. Com os investimentos como equipamentos, operações, aliados ao trabalho de fiscalização e educação ambiental; o Estado está obtendo números expressivos contra o desmatamento.
MAPEAMENTO
Segundo o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, os esforços realizados com o objetivo de mapear e combater o desmatamento, alcançando esses resultados, são possíveis por meio de uma política abrangente que engloba o monitoramento, fiscalização, comando de controle e educação ambiental. “Importante destacar que, o Estado registrou queda no desmatamento, e ao mesmo tempo aumento na produção, o que demonstra que é possível combater ilícitos ambientais, sem prejudicar a produtividade”, destacou.
Os investimentos do Governo de Rondônia nas áreas de informática e ações de fiscalização contínua, foram citados pelo coordenador da Cogeo, Guilherme Vilela, como medidas importantes para a queda dos índices. “Hoje temos aplicativos que apresentam com muita rapidez, um levantamento das áreas onde ocorrem os desmatamentos. Aliado a isso, a fiscalização, tanto por parte da Sedam quanto de outros órgãos e parceiros”, ressaltou.
O coordenador destacou ainda, parcerias com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e projetou que a utilização de novos softwares devem contribuir com uma redução ainda maior em 2024.
Fonte
Texto e foto: Adenilson Florentino – Secom – Governo de Rondônia