Cacoal/RO, 24 de abril de 2024 – 22:29
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24 de abril de 2024 – 22:29

Vítimas de coronavírus são enterradas em valas comuns em Nova York

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Mortos pela covid-19 que não foram reclamados por familiares estão sendo enterrados em valas coletivas em uma ilha de Nova York. Trabalhadores foram contratados especialmente para a tarefa, informaram autoridades nesta sexta-feira (10).

Nova York é a cidade mais afetada pelo novo coronavírus nos Estados Unidos, com 7 mil óbitos. Ao completar 100 dias desde as primeiras notificações da covid-19 na quinta-feira (9), os EUA superaram as 16 mil mortes no país. O número de casos está perto dos 460 mil.

A ilha Hart, no Bronx, abriga um dos maiores cemitérios públicos dos EUA. Mais de um milhão de pessoas estão enterradas nele. Há 150 anos, as autoridades de Nova York utilizam a ilha para enterrar, em valas comuns, corpos não reclamados, não identificados ou nova-iorquinos que não podem pagar por um enterro privado.

“Continuaremos a usar a ilha dessa maneira durante esta crise e é provável que as pessoas que morreram de COVID-19 que se encaixem nessa descrição, sejam enterradas lá nos próximos dias”, disse à AFP um porta-voz do governo municipal.

O New York Times noticiou que desde o início da pandemia no mês passado, o número de pessoas enterradas em Hart Island aumentou de 25 por semana para 25 por dia.

A ilha, de 1,6 km de extensão, situada em um estuário (transição entre rio e mar), tornou-se local de enterro para pobres e moradores de rua em 1869, quando o município a comprou de um proprietário particular com esta finalidade.

Cerca de 1,2 mil sepultamentos são realizados por ano na ilha. Os mortos são enterrados em caixões de pinus. Não há lápides, mas pedras brancas indicam as fileiras onde os caixões foram colocados.

Os enterros geralmente são realizados por prisioneiros da vizinha Ilha Rikers, que abriga uma das prisões mais famosas do país, mas não durante a pandemia de coronavírus. Com a disparada no número de mortes, a prefeitura de Nova York anunciou que precisará contratar funcionários para conseguir enterrar todas as vítimas no local.

(Fonte: Zero Hora).

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