Cacoal/RO, 12 de maio de 2024 – 22:46
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12 de maio de 2024 – 22:46

PORTA ABERTA – Por Fernando Garcia

Fernando Garcia 

 

Dando moleza

Se a Covid 19, já alterou novamente a vida dos rondonienses, com constantes casos de diagnósticos, internações e alguns óbitos, sendo, que certamente o quadro se agravará mais ainda depois que passara as comemorações do ano novo. Até agora não ouve uma providência enérgica por parte das autoridades responsáveis, para brecar a onda de contaminação da população, que por sua vez, também não toma as devidas precauções. Provavelmente daqui uns quinze dias a onda de surto de contaminados pela Covid 19, deve proliferar de forma assustadora, uma vez, que as comemorações em todo Estado, conta com a conivência de quase cem por cento dos prefeitos.

Fazendo de conta

Ainda não é o momento certo para desprezar o potencial dessa doença, que já sucumbiu com centenas de milhares de vida em todo Brasil. Todo cuidado é pouco, embora temos visto a complacência da Secretaria de Estado da Saúde, bem como, as dezenas do órgão esparramadas em todo o interior de Rondônia. O que se espera é uma atuação mais enérgica por parte do Estado e dos municípios, pois, sabemos das dificuldades depois para arranjar UTI, para atender essas pessoas infectadas e, com risco de morte. Essas políticas públicas precisam ser reestabelecidas e exercidas com metas, porque senão, tudo pode voltar à estaca zero, causando um verdadeiro desespero entre a população de todo Estado e, Covid, é doença séria que merece atenção.

Decisão acertada

Foi uma tomada de decisão muito importante do prefeito Aldo Júlio, de não contratar empresa especializada em queima de fogos durante a virada do ano, na praça pioneiro Durvalino de Oliveira. Além de não ser necessário, pois queimaria um bom montante em dinheiro em apenas uns três minutos, os fogos também causariam desassossego entre os pássaros que pernoitam na referida praça e adjacências. Animais como cachorros e gatos e pássaros se apavoram e ficam em estado de inquietude, que segundo os especialistas da área, os animais além de adoecerem podem chegar a óbito em decorrência dos fogos. Além dos animais, seres humanos idosos e doentes sofrem com as causas do barulho exagerado do foguetório, principalmente as pessoas autistas, que possuem bastante sensibilidade e ficam agitados com o soltar dos rojões e bombas de alto teor explosivo. Na verdade, a Câmara de Vereadores, já deveria ter criado um Projeto de Lei, proibindo o uso de soltar rojões ou quaisquer artifícios que cause estrondos na área urbana, onde qualquer inauguração de loja já virou rotina o uso de explosivos nas principais ruas e avenidas da cidade, podendo causar inclusive tragédias indesejáveis.

Muitos desencontros

Na administração do prefeito Aldo Júlio, muitas pontes de concretos foram feitas em diversas partes da cidade, umas foram resultados das emendas pleiteadas pelo então prefeito Luizão do Trento. Um dos maiores questionamentos dos moradores é porque no pedido, os prefeitos não pleiteiam de imediato a emenda para construção do asfalto? Algumas pontes que foram construídas há mais de dois anos, precisam de complemento asfáltico, sendo que algumas onde elas estão localizadas, faltam apenas duzentos metros de asfalto, como a Maceió, que fica praticamente no centro da cidade. A forma de pedir está faltando mais interesse por parte dos alcaides, o que se torna uma obra praticamente abandonada e de péssima qualidade, como a da rua Recife, que é carente de um bom aterro. Já na avenida fortaleza, fizeram o contrário, mas, falharam porque agora falta emenda para fazer a ponte, vai entender a cabeça de político.

Ficando ótimo

O Programa Tchau Poeira, do governador Marcos Rocha, que no início foi bastante criticado agora já goza de elogios por parte de vários segmentos da sociedade. Realmente deu outra cara em várias partes da cidade de Rolim de Moura, principalmente no centro da cidade e suas imediações, cobrindo todo aquele asfalto velho e esburacado, massa asfáltica de primeira qualidade, deixando um resultado bastante satisfatório. O prefeito Aldo Júlio e principalmente a Câmara de Vereadores, tem por obrigação, não permitir mais aquele tipo de asfalto meia sola, feito apenas com alguns pedregulhos e cobertos por pouca cobertura de piche, danificando alguns meses depois. Não podemos mais aceitar aquelas excrescências do passado, quando faziam o asfalto casca de ovo ou lâmina de gillete deitada. Um quilômetro de asfalto custando dois milhões de reais, tem que ter acompanhamento da Câmara de Vereadores, com a presença de um engenheiro para avaliar a construção, não deixar somente a cargo do poder executivo.

Disparidades nas cobranças

Uma avalanche de reclamações chega diriamente a coluna, relatando as cobranças altíssimas por parte da empresa Águas de Rolim de Moura. Muitos relatam que até o meio do ano de 2022, pagavam a quantia de quarenta e cinquenta reais por mês, mas agora disparou ultrapassando valores de duzentos reais, não concordando com a cobrança exagerada por parte da empresa, que eles já afirmam existir ganância em faturar. Os usuários do sistema de abastecimento da concessionária Águas de Rolim de Moura, exigem da empresa uma cobrança justa e séria e, muitos alegam que os moradores continuam sendo os mesmos, portanto, a uma disparidade na cobrança do produto de uma hora para outra sem justificativas legais. As donas de casas já estão se reunindo para pedir ajuda ao Procon e, caso não resolvam querem fazer o pagamento em juízo, com valores anterior, até solucionar o problema. Uma dona de casa desabafou para a coluna, que se continuar assim esses sucessivos aumentos, quem ganha salário mínimo só vai dá para saldar energia, gás e água, sem falar no IPTU, de final de ano esbravejou a senhora.

Caldeirão de problemas

Com quase dois anos para a próxima campanha eleitoral, o prato do dia em Porto Velho, é a eleição para prefeito que acontecerá somente em 2024. Pelo que se vislumbra, o palácio Tancredo Neves, já demonstra que tem vários nomes de proa que está sendo cogitado para se candidatar a cadeira principal. Mariana Carvalho, Léo Moraes, e Cristhiane, são os nomes de maiores expressões para o cargo, embora, outros nomes também estão ganhando corpo para a sucessão do prefeito Hildon Chaves, que depois de cumprir seu mandato pela segunda vez consecutiva e, assim que concluir, terá quase dois anos para percorrer o Estado, em busca de articulações políticas, para pensar numa candidatura ao governo estadual ou uma vaga ao Senado Federal, visto, que serão duas vagas. Hildon Chaves, vai ter também pela frente a grande missão de fazer o seu sucessor na prefeitura de Porto Velho, para que possa ter um canal mais aberto e seguro para suas futuras pretensões. O município de Porto Velho, é maior do que muitos países mundo afora, embora, tenha uma excelente arrecadação, sua faixa territorial envolvendo muitas comunidades oriundas de invasão, distritos altamente populosos e problemas a perder de vista, Porto Velho, terá uma legião de candidatos em 2024, embora o município tenha um caldeirão de problemas, que dificilmente a classe política resolva em menos de duas décadas.

Todos quietos 

Enquanto o quadro político em Porto Velho, já se tem um mapa desenhado, em Rolim de Moura, que já foi a efervescência da política estadual, ninguém vê cogitações de quem poderá ser os futuros candidatos, rumo ao palácio senador Olavo Pires. O nome mais em conta até o momento é o do próprio prefeito Aldo Júlio, que vem nadando de braçada com a parceria feita com o governador Marcos Rocha, que por sinal, ainda tem muito que aproveitar pela frente. Comenta-se nos bastidores da política do alto clero do palácio Rio Madeira, que o governador Marcos Rocha, pretende se envolver mais na campanha de 2024, com candidatos a prefeito que vão para a reeleição e, quanto aos outros somente um apoio normal. Em Rolim de Moura, além da caminhada de Aldo Júlio, ladeado com o governador Marcos Rocha, na Câmara de Vereadores, um silêncio sepulcral, não tem nenhum sinal de oposição, diferente da eleição passada quando a Casa de leis, lançou três candidatos a prefeito. Sem oposição dentro do legislativo, facilita o prefeito Aldo Júlio, dirigir o município sem nenhum percalço, facultando inclusive ser um forte candidato a reeleição. O prefeito, Aldo Júlio, nesses dois anos de mandato não designou nenhum líder para lhe defender, demonstrando que confia bastante no seu taco, em virtude do silêncio da edilidade. Desde o início da legislatura, esperava-se que o prefeito nomeasse o vereador Renatão do Frigorífico ou Valtão da Obrra, por terem sido eleitos na mesma chapa em que elegeu o prefeito Aldo Júlio, que era do (MDB), mas saltou da jangada sem avisar os ex-companheiros de partido.

 Parabéns pessoal da limpeza

Como já era esperado o turbilhão de sujeira, na passagem do Ano Novo em Rolim de Moura, principalmente nas adjacências da praça Durvalino de Oliveira, onde sempre se concentra um grande público consumidor de bebidas alcoólicas e outras babilaques que que deixam o local infestado de sujeiras causando ojeriza de quem passa pelos arredores no clarear do dia. Com essas atitudes demonstra o quanto somos atrasados e, prova porque vai demorar sair de país de terceiro mundo neste quesito, quando temos muito que aprender com os japoneses, que na Copa do Mundo, no Brasil, na Rússia e agora no Catar, mais uma vez deu exemplo ao mundo. Ainda bem, que o prefeito garantiu num programa radiofônico de grande audiência, Pinga Fogo, quando questionado pelo apresentador Arno Voigt, como iria ficara questão da sujeira após as comemorações, sendo, bastante enfático que iria tomar as providências necessárias e o fez. No clarear do dia a equipe de limpeza pública, já tinha avançado os trabalhos em quase sua totalidade, deixando o local limpo e com fluxo normal.

Sem cabimento

É inaceitável notícias como essa, de que nossos representantes na Copinha, torneio bastante conhecido e, que tem revelado dezenas de jogadores de alto rendimento, que fazem parte em diversos clubes mundo afora, não tem o devido respeito pela Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, e batem carroceria de ônibus, mais de 72 horas de viagens dentro de um busão. Apesar da faixa etária dos atletas de Ariquemes, o torneio é de suam importância para abrir portas para esses jovens, onde geralmente não será preciso ser campeão ou artilheiro, e, sim, ter uma boa performance atlética em campo, par cair na graça de dezenas de olheiros do Brasil e do mundo, que acompanharão os jogos. Em que pese as dificuldades, um torneio dessa magnitude merece uma vigem de “tubo de alumínio”, que além de empolgar a garotada muitos que ainda não viajaram de avião, chegariam mais rápido e participariam de mais coletivos para o entrosamento. O recado está dado e, que na próxima competição o próximo ou atual Superintendente, se estiver no cargo, reveja essa situação, posto, que o nome de Rondônia, está sendo divulgado.

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