A União das Associações de Moradores de Cacoal (UMAM) esteve presente a uma reunião convocada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e da qual participaram Ministério Público, OAB, SEDAM e outras lideranças políticas e da sociedade civil organizada para debater medidas de enfrentamento a queimadas urbanas, um problema que se agrava especialmente no período que vai de abril a setembro.
Ao falar durante a reunião, o presidente da UMAM, Jesus Antonio da Silva propôs que a Semma faça a fiscalização no início da noite, que é quando algumas pessoas realizam queimadas em seus quintais.
O dirigente da UMAM também falou sobre o medo que a população tem de fazer denúncias de queimadas ao quartel da Polícia Militar e sofrer represália da pessoa a quem denunciou, tendo em vista que é necessário que o mesmo se identifique durante esse contato.
“Essas queimadas, por falta de fiscalização, acabam ficando impune e a população do entorno do infrator é que sofre as consequencias com a degradação da qualidade do ar que respira, sujeitando-se a doenças pulmonares, além do risco de incêndios que podem ocorrer, se houver um descontrole das chamas”, afirmou à nossa reportagem.
Durante a reunião, Jesus Antonio da Silva também sugeriu que houvesse a aprovação de uma Lei Municipal que autorize o município a limpar os terrenos baldios que estiverem abandonados por seus proprietários e lançar a cobrança do custo dos serviços no IPTU desse terreno.
