Cacoal/RO, 17 de maio de 2024 – 07:22
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17 de maio de 2024 – 07:22

Papudiskina – Vasques tem candidatura deferida e jogo fica equilibrado nessa reta final

Papuzzzz

Por Daniel Paixão – Após renúncias de alguns candidatos, vice que virou candidata a prefeita, e tentativas de membros de determinada coligação em impugnar candidatura do próprio candidato que a representava, somente no último dia 03 de novembro Cacoal passou a contar oficialmente com quatro candidatos a prefeito, em uma configuração bem diferente da que existia em 26 de setembro, quando partidos e coligações registraram seus candidatos definidos em Convenções Municipais.

A campanha de Vasques está nas ruas desde o dia 17 de outubro, quando a Justiça Eleitoral aceitou o seu registro, reconhecendo como válida a Ata que deliberou por indicá-lo, por 5×2, como substituto de Glaucione na Coligação Cacoal Seguindo em Frente, depois que ela renunciou em um processo bem tumultuado. A falta de unanimidade acabou por prejudicar a campanha, visto que adversários sempre exploravam o fato de o site do TSE colocar o nome de Vasques inicialmente como aguardando julgamento e posteriormente e depois do dia 26 de setembro, como pendente de julgamento.

Rolou até uma treta na internet, quando apoiadores de um dos candidatos adversários, maliciosamente postavam um “print” da tela do site divulgacandconta (TSE) cujo objetivo era disseminar a ideia de que o agora candidato do DEM não estava apto para o pleito. Era uma mensagem enganosa, pois o que havia era apenas demora da Justiça Eleitoral em julgar os últimos recursos pendentes e todos eles, finalmente, foram considerados improcedentes pela justiça e Vasques é um dos quatro candidatos com potencial para ser eleito, assim como os outros três candidatos.

Fora esse incidente de uma coligação adversária tentar prejudicar o agora candidato do DEM, em geral, a campanha está seguindo em alto nível, sem brigas entre os concorrentes. No momento da publicação deste artigo, restará praticamente uma semana de campanha. Falta, para apimentar um pouco a disputa, debate entre os concorrentes. Tem quem goste e tem quem não goste desse tipo de embate que, quase sempre, termina em baixaria. Esperamos que, em havendo, os quatro candidatos respeitem o acordo que assinaram na OAB, no qual se comprometeram a não baixarem o nível e que a campanha seria realizada respeitando a legislação eleitoral, que proíbe ataques pessoais e divulgação de fakenews para prejudicar o concorrente.

Nesta segunda-feira, dia 09 de novembro, está marcado um debate com os candidatos, na RECORD, às 20 horas. Na terça-feira haverá um outro debate que será promovido pelo Jornal Tribuna Popular, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cacoal (CDL). Esse segundo debate será transmitido simultaneamente pelo site www.tribunapopular.com.br, e também pelas páginas da CDL e de Tribuna Popular no Facebook.

VEREADORES – Ao contrário da calmaria entre os candidatos a prefeito, o clima entre os candidatos a vereadores não é muito tranquilo. Já tivemos informações de ameaças entre vereadores que disputam a reeleição e ataques virtuais nos grupos de Whatsapp. Alguns candidatos não se preocupam com boas maneiras e atacam “propostas” dos concorrentes, tentando ridicularizá-las. O principal embate virtual ocorreu entre um candidato do PT e outro do PSB no decorrer desta semana. Algumas propostas dos candidatos a vereadores realmente são apenas tentativas desesperadas de chamar a atenção dos eleitores, mas irrealizáveis, como foi o caso da proposição de “Creches Noturnas” feitas por um outro candidato.

O clima tenso ocorre porque foram deferidos 226 candidatos que disputam apenas 12 vagas. O problema maior é que, para piorar, são 17 partidos políticos na disputa. Isto quer dizer que, mesmo que cada partido eleja apenas um vereador, pelo menos cinco partidos não vão eleger absolutamente ninguém. Se isso não fosse o bastante, há ainda a possibilidade de pelo menos dois partidos obter, cada um, duas vagas. Isso elevaria para 07 o número de partidos a não ter nenhum representante eleito.

Embora o número de candidatos seja determinante para que o partido consiga eleger alguém, em alguns casos isso pode ser fatal em razão do desequilíbrio brutal. Cada partido lançou, em média 13 candidatos, mas houve caso de partido com apenas 05 candidatos e outro com 18 candidatos. Em termos puramente matemáticos, isto significa que a média per capita de votos do partido com cinco candidatos deve ser no mínimo três vezes maior do que a do partido com 18 candidatos para conseguir fazer um vereador. Chegamos ao fim deste artigo pedindo aos candidatos que segurem a onda e terminem essa próxima semana decisiva em clima de respeito e cordialidade. Lembrem-se: Isso é só uma disputa. Apenas uma pequena minoria será eleita. O restante tem que encarar o pleito como uma oportunidade a mais de aprender e se preparar para daqui a quatro anos.

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