O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reconheceu, nesta terça-feira (11), os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Rondônia e Acre, além de duas regiões do Amazonas e do Mato Grosso, como zonas livres da vacinação para febre aftosa. A medida, que já havia sido anunciada, foi confirmada com a assinatura de uma instrução normativa pela ministra Tereza Cristina.
A mudança passa a valer em 1º de setembro. Com isso, o ano de 2020 será o último com vacinação nestes estados.A normativa, que deve ser publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (12), dá reconhecimento nacional à medida. A partir disso, o governo federal poderá encaminhar o pedido de status internacional à Organização Mundial de Saúde Animal. Com assembleia prevista para maio do ano que vem, a entidade internacional pode emitir a certificação que vai permitir a entrada dos estados em novos mercados mundiais.
Técnicos e especialistas apontam que a retirada da vacinação tem potencial de abrir mercados como Japão, Coreia do Sul, México, Estados Unidos, Chile, Filipinas, China (carne com osso) e Canadá. No setor dos suínos, a expectativa é de que haja um incremento nas exportações em cerca de R$ 600 milhões anuais.